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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

O FMI tem quase razão...

O FMI tem quase razão...


Felgueiras, fábrica de calçado, 1987



















No passado dia 30 de Janeiro, o FMI voltou à carga com a necessidade de Portugal voltar ao início, com mais cortes nossalários e pensões. Deixou críticas ao enfraquecimento do espírito reformista em vésperas de eleições e apelou "para esforços de revigorar reformas estruturais, de forma a orientar a economia para mais elevadas exportações e investimento, reconstruir o stock de capiral da economia e absorver" - e agora leia-se os termos usados para designar desemprego... - a significativa folga de trabalho" ("the significant labor slack"), para criar as fundações de um crescimento sustentável". 

Por outras palavras:
1) o investimento não descola;
2) as exportações não desgrudam das importações;
3) o desemprego não está a ser absorvido por aquela magnífica criação de postos de trabalho que o Governo e a Maioria tanto repetem estar a acontecer.
4) o crescimento não está a ser sustentado.

Ou seja, a receita não está a funcionar. 

Sobre este relatório, já Nicolau Santos disse tudo na Antena 1, no programa de hoje das "Contas do dia" (é possível que não esteja já disponível hoje, mas a crónica é imperdível).
Estatísticas das Empresas, INE
Em todo o seu mandato, o Governo esteve bastante empenhado em reduzir os gastos de pessoal, o que redundou numa enorme transferência de rendimento dos trabalhadores para as empresas, sem efeitos na melhoria de competitividade externa.

Agora, no final de mandato, deveria ocupar-se dos restantes 80% do custos de produção, nomeadamente nos serviços externos contratados pelas empresas, como energia, teledomunicações, etc., etc...

Os sindicatos poderão dizer: "Nós já pagámos, agora paguem os outros".

Venham, pois, as reformas estruturais
!


 
  1. ladroesdebicicletas.blogspot.pt

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