Governo e ministra das Finanças apresentam emendas. Enganaram-se: o costume
Neste Governo nenhum indicador dura mais do que 48h. Há dias foi o primeiro-ministro a dizer que não haveria mais aumento de impostos.
Imediatamente a seguir, em apenas alguns dias, apresentou este DEO /Documento de Estratégia Orçamental) não só com mais aumento de impostos, como, também, decidiu transformar os seus cortes provisórios em definitivos.
Agora, tudo em base em estimativas que nunca se cumpriram, "a ministra das Finanças apresentou ao Parlamento uma errata ao DEO, em que revê em alta o valor das receitas e das despesas do Estado sobre o PIB até 2018. O peso da receita total passará dos 43,2% do PIB em 2014 para os 43% em 2018, contra a estimativa inicial, que antecipava que as receitas totais se ficassem pelos 42,6% em 2018.
Também a previsão do peso da despesa total foi revista, passando dos 47,1% do PIB em 2014 para os 43,1% do P18 em 2018, sendo que o cálculo no documento original era inferior, de 42,7% no último ano da previsão."
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