AVISO

OS COMENTÁRIOS, E AS PUBLICAÇÕES DE OUTROS
NÃO REFLETEM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DO ADMINISTRADOR DO "Pó do tempo"

Este blogue está aberto à participação de todos.


Não haverá censura aos textos mas carecerá
obviamente, da minha aprovação que depende
da actualidade do artigo, do tema abordado, da minha disponibilidade, e desde que não
contrarie a matriz do blogue.

Os comentários são inseridos automaticamente
com a excepção dos que o sistema considere como
SPAM, sem moderação e sem censura.

Serão excluídos os comentários que façam
a apologia do racismo, xenofobia, homofobia
ou do fascismo/nazismo.

terça-feira, 27 de maio de 2014

Nigéria Militares sabem onde estão as raparigas raptadas mas não vão intervir Exército diz-se travado pelo risco de os sequestradores do Boko Haram matarem as reféns. Governo da Nigéria rejeita acordos com os terroristas.


Nigéria


Militares sabem onde estão as raparigas raptadas mas não vão intervir

Exército diz-se travado pelo risco de os sequestradores do Boko Haram matarem as reféns. Governo da Nigéria rejeita acordos com os terroristas.


O rapto das raparigas gerou uma campanha de solidariedade nas redes sociais, com o hashtag #BringBackOurGirls (Devolvam as nossas raparigas)
O rapto das raparigas gerou uma campanha de solidariedade nas redes sociais, com o 
hashtag #BringBackOurGirls (Devolvam as nossas raparigas) 
TONY KARUMBA/AFP/Getty Images
As forças armadas da Nigéria dizem ter localizado as 276 raparigas raptadas pela seita
 terrorista Boko Haram, mas não se sabe se vão fazer alguma coisa com essa informação.
 "A boa notícia para os pais das raparigas é que sabemos onde estão, mas não podemos dizer-vos", 
disse segunda-feirq o marechal Alex Badeh, chefe do Estado-maior. Acrescenta, porém: 
"Não podemos ir por aí e matar as raparigas na tentativa de as recuperar".
Badeh, chefe do Estado-maior, falava a manifestantes 
que se pronunciavam a favor do Exército, em Abuja. A tropa e o 
Governo nigeriano têm sido criticados pela sua inércia 
face ao sequestro das meninas, a 14 de abril, de uma escola em
 Chibok, no Norte do país. Terão sido levadas para a 
vizinha floresta de Sambisa, bastião do Boko Haram. 
Os militares 
consideram existir o risco de os radicais islâmicos 
matarem as raparigas em caso de intervenção.
Os rebeldes, que começaram por ameaçar vender as raparigas para 
casamentos forçados ou escravatura 
sexual, propuseram 
depois trocá-las por militantes do Boko Haram presos, e 
divulgaram um vídeo anunciando tê-las convertido ao Islão. 
Chegou a haver conversações, mas o Governo do 
Presidente Goodluck Jonathan recusou o acordo. "O Governo não pode 
negociar com criminosos", justificou o presidente do Senado, David Mark. 
"Têm de libertar as nossas irmãs incondicionalmente", 
frisou Jonathan.
Drones procuram as reféns 
O Governo nigeriano aceitou ajuda dos Estados Unidos, Reino Unido, 
França, Israel e China 
para tentar localizar as raparigas. Cerca de 
80 militares americanos estão no fronteiriço Chade e 
há drones a sobrevoar a floresta de Sambisa, uma zona 
de quase 
60 mil quilómetros quadrados. O rapto gerou também uma 
campanha de solidariedade nas redes sociais, com o 
hashtag #BringBackOurGirls (Devolvam as nossas 
raparigas).
A atividade terrorista da seita não terminou, contudo. 
Depois dos raptos o Boko Haram 
já matou cerca de 500 civis. 
O grupo, cujo nome se traduz livremente por 
"A Educação ocidental é pecado", quer criar um Estado 
islâmico extremista noNorte da Nigéria, país cujos 170 milhões de habitantes 
são, em porções semelhantes, muçulmanos (sobretudo a 
norte) e cristãos (a sul). Nos últimos cinco anos o grupo matou 
milhares de pessoas.


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/militares-sabem-onde-estao-as-raparigas-raptadas-mas-nao-vao-intervir=f872368#ixzz32uquWhS7

Sem comentários: