Os corruptos prosseguem a luta cerrada contra os que os denunciam. Ana Leal, mais uma vitima.
A jornalista Ana Leal, investigou mais um daqueles casos em que nem a policia, nem o DCIAP nem a Cândida Almeida, conseguiram detectar crimes ou corrupção, mas quando a TVI mexe no assunto e o divulga, os crimes e a corrupção estão bem evidentes e sucedem-se...
Por azar, a reportagem veio em má altura, lesou os interesses da srª Cândida Almeida, pois aproximava-se a eventual renovação da sua comissão de serviço (que acabou por ser afastada pela nova procuradora-geral da República). Cândida Almeida a srª que jura que em Portugal não há corrupção, não gostou nada de perder o poleiro onde se fartava de arquivar casos. E foi assim que por alguma razão "desconhecida" Ana Leal, viu a sua vida complicar-se. Muito stress e problemas para ver se ela percebe que não deve andar a mostrar a corrupção, quando órgãos superiores, garantem que não há corrupção. A jornalista terá aprendido a lição? Terá percebido que não deve andar a mostrar a incompetência dos que (não) vigiam os corruptos?
"A jornalista da TVI Ana Leal recebeu uma nota de culpa que a suspende de funções e a informa que está impedida de entrar nas instalações da estação televisiva até à conclusão do processo disciplinar, aberto após uma participação da repórter ao Conselho de Redacção contra uma notícia sua retirada do alinhamento do Jornal das 8 no sábado de 26 de Janeiro, pela subdirectora Judite Sousa.
A informação foi confirmada ao PÚBLICO pelo advogado da jornalista, Ricardo Sá Fernandes. “É uma grande surpresa porque estive com a Ana Leal quando foi ouvida durante o inquérito e a matéria sobre a qual ela foi inquirida não tem qualquer relevância disciplinar”, afirma o advogado. E acrescenta: “Recorreremos a tribunal se a Ana for objecto de qualquer sanção disciplinar, por mais leve que seja”.
Em final de Março, o PÚBLICO noticiou que a TVI abriu um processo de inquérito, na sequência da participação da jornalista Ana Leal ao Conselho de Redacção (CR). Contactada então pelo PÚBLICO, a assessora de imprensa da TVI respondeu através de um email: "A TVI não tem por hábito pronunciar-se sobre questões internas, pelo que não se irá pronunciar sobre este assunto".
Um advogado da estação de televisão começara a ouvir, em meados de Março, vários dos envolvidos no episódio, incluindo o director de informação, José Alberto Carvalho, e a subdirectora, Judite Sousa. Igualmente inquirida foi a jornalista Ana Leal, o jornalista Carlos Enes, elemento do CR e envolvido indirectamente no caso, a par de alguns editores que combinaram as duas peças sobre o polémico Sistema Integrado das Redes de Emergência e Segurança de Portugal, conhecido pela sigla SIRESP.
Em causa, na notícia, estava o facto de o Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), então dirigido por Cândida Almeida, ter avocado um processo sobre a polémica parceria público-privada do SIRESP, mas depois ter optado por não reabrir o caso.
A notícia de Ana Leal, que dava conta deste recuo do DCIAP numa altura em que se aproximava a eventual renovação da comissão de serviço de Cândida Almeida (que acabou por ser afastada pela nova procuradora-geral da República), deveria ter sido emitida a 26 de Janeiro, a par de uma outra do jornalista Carlos Enes. Esta última dava conta do não-funcionamento do SIRESP, durante a vaga de mau tempo, ocorrida uns dias antes.
Este sistema de comunicações custou ao Estado mais de 500 milhões de euros, tendo a
sua adjudicação dado origem a um inquérito que acabaria arquivado em Março de 2008.
A participação de Ana Leal ao CR queixava-se da retirada da notícia do alinhamento e ignorava que a peça tinha sido entretanto divulgada no 25.ª Hora, da TVI24, o que até os directores ignoravam quando prestaram declarações ao PÚBLICO. A participação da jornalista foi dirigida a José Alberto Carvalho e remetida aos elementos do CR, um órgão que representa os jornalistas junto da direcção editorial. A repórter alertava para situações que, do seu ponto de vista, podiam ter "repercussões negativas para a imagem e credibilidade do jornalismo da TVI, bem como para o prestígio dos seus profissionais". A participação visava, assim, "de forma construtiva, esclarecer o que se passou".
No início desta semana, depois de conhecida a decisão da TVI de abrir o inquérito e temendo que Ana Leal pudesse ser alvo de um processo disciplinar, seis membros do CR confirmaram que o que analisaram foi um mero "pedido de esclarecimento da jornalista" e não uma "participação de censura". Para clarificar a questão, os membros do CR anexam à nota a acta da última reunião e a participação de Ana Leal. Acrescentam que "o artigo 38 da Constituição da República Portuguesa garante aos jornalistas o direito de participação na orientação editorial dos órgãos de informação e o direito de elegerem o CR".Público
Mas ela não aprende... Nestes links veja os vídeos dos crimes e incompetências/disfarces dos pseudo investigadores/protectores de corruptos.
Após a investigação do que estava por trás de uma PPP caríssima e que tresanda a corrupção, (video em cima) o SIRESP, Ana Leal insiste e decide mostrar também que o preço elevado foi um embuste, pois o equipamento não funciona em muitas zonas do país e falha quando menos se espera.
Denunciou também os amigos de políticos e ex políticos que parasitam impostos através dos colégios privados e arranjou problemas aos milionários... chata. O que levou a uma "Auditoria aos colégios do grupo GPS após reportagem da TVI"
Mas a TVI continua a fazer investigações que deixam a policia muito mal vista... foi o caso da reportagem sobre as trafulhices na venda do património, onde a TVI conseguiu em minutos apurar factos que a policia deu como impossíveis de apurar... e esse mesmo policia, foi incumbido de fazer nova investigação no mesmo estilo!
Ou ainda a reportagem sobre o SNS, que obrigou a que o governo tenha ido investigar. O governo apenas investiga quando a TVI denuncia? Como se não fosse do conhecimento geral e há décadas, que o SNS funciona assim e que os médicos faltam no público, para garantirem lucros ao privado. Se esta gente fosse séria, há muito tempo que deveriam ser todos investigados e não apenas um médico, só porque estava na reportagem? Que raio de cinismo é este? Eles acham mesmo que o povo é otário.
E ainda a reportagem sobre as novas barragens, que acrescentam zero energia mas custarão 16 mil milhões. E os seus contratos criminosos que funcionam como as PPP, o estado garante rendas.
As mentiras de Sócrates para fazer o povo acreditar que as barragens eram úteis. Etc, etc etc
Ou ainda a reportagem sobre o SNS, que obrigou a que o governo tenha ido investigar. O governo apenas investiga quando a TVI denuncia? Como se não fosse do conhecimento geral e há décadas, que o SNS funciona assim e que os médicos faltam no público, para garantirem lucros ao privado. Se esta gente fosse séria, há muito tempo que deveriam ser todos investigados e não apenas um médico, só porque estava na reportagem? Que raio de cinismo é este? Eles acham mesmo que o povo é otário.
E ainda a reportagem sobre as novas barragens, que acrescentam zero energia mas custarão 16 mil milhões. E os seus contratos criminosos que funcionam como as PPP, o estado garante rendas.
As mentiras de Sócrates para fazer o povo acreditar que as barragens eram úteis. Etc, etc etc
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