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segunda-feira, 7 de janeiro de 2013


    O HOMEM DOS CAMELOS

    Um homem, que tinha 17 camelos e 3 filhos, morreu.

    Quando o testamento foi aberto, dizia que metade dos camelos ficaria para o filho mais velho, um terço para o segundo e um nono para o terceiro.

    O que fazer?

    Eram dezassete camelos; como dar metade ao mais velho? Um dos animais deveria ser cortado ao meio?

    Tal não iria resolver, porque um terço deveria ser dado ao segundo filho. E a nona parte ao terceiro.

    É claro que os filhos correram em busca do homem mais erudito da cidade, o estudioso, o matemático.

    Ele raciocinou muito e não conseguiu encontrar a solução – matemática é matemática.

    Então alguém sugeriu: "É melhor procurarem alguém que saiba de camelos não de matemática".

    Procuraram assim um homem bastante idoso e inculto, mas com muito saber de experiência feito.

    Contaram-lhe o problema.

    O velho riu e disse: "É muito simples, não se preocupem".

    Emprestou um dos seus camelos - eram agora 18 - e depois fez a divisão. Nove foram dados ao primeiro filho, que ficou satisfeito. Ao segundo coube a terça parte - seis camelos e ao terceiro filho, foram dados dois camelos - a nona parte. Sobrou um camelo: o que foi emprestado.

    O velho pegou seu camelo de volta e disse: "Agora podem ir".

    Esta estória foi contada no livro "Palavras de fogo", de Rajneesh e serve para ilustrar a diferença entre a sabedoria e a erudição. Ele conclui dizendo: "A sabedoria é prática, o que não acontece com a erudição. A cultura é abstracta, a sabedoria é terrena; a erudição são palavras e a sabedoria é experiência"

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