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domingo, 27 de outubro de 2019

SEM PAPAS NA LÍNGUA




Muitos dos que conheci, gente pobre, oriunda de famílias humildes, ouvia-os a falar da esquerda e a mostrarem a sua concórdia com a luta dos trabalhadores, dos quais diziam sentirem orgulho e admiração.

Passaram alguns anos começaram a franzir o cenho e a não conseguir disfarçar as suas simpatias ilusórias de quererem ser ricos apesar de serem uns tesos e alguns polidores de calçada com tiques de consumismo, uma vida sem preocupações sociais e com a "cabecinha oca" cagando bitaites na linguagem da moda.

Não demorou muito em vê-los espetando a faca nos que antes admiravam e dizendo que o mundo tinha mudado e que Portugal também teria que mudar.

À medida que o desemprego, o trabalho precário,os desempregados de longa duração, a degradação dos direitos na área da saúde, na educação, iam e continuam a ser destruídos pelos rosas murchas do PS, pelos laranjas do PSD, pelos salazaristas do CDS, as parvas alegres continuaram na sua senda de xicos espertos e permanecem estupidamente alheios ao sofrimento de muitos portugueses, ao degradar constante das condições de vida dos que ainda tendo trabalho vivem no limiar da pobreza, da pobreza envergonhada, numa vida cheia de carências e sem qualquer perspectiva de vir a melhorar nos anos futuros.

Agora, os cromos que não se preocupam com o seu povo, não querem saber da política, são mercenários seguidores de alguns nazis que apareceram na vida política recente os quais viram o furo de encher a barriga à custa dos papalvos que continuam a querer ser ricos sem que para isso mexam uma palha, sem lutarem por nenhuma causa mas sempre de língua afiada vomitando asneiras a cada minuto ,

Antes não eram nada e agora nada são a não ser uma mão cheia de cagaçalosos convencidos, pedaços de asnos andantes, que estão vergonhosamente a fazer o jogo daqueles que escravizaram o nosso povo e a cada dia se preparam para colocar Portugal novamente nas mãos dos fascistas que depois de 50 anos de ditadura já contam com mais de quatro décadas de repressão e saque aos que são honestos e que ainda não abriram os olhos para correr com a cáfila de vigaristas e xulos que assolam o nosso país.

António Garrochinho

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