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De acordo com o perito – que foi contratado pelo irmão do milionário e que já examinou mais de 20 mil cadáveres –, os sinais encontrados afastam a tese de suicídio.
“Aquelas três fraturas na região do pescoço são extremamente raras em enforcamentos como forma de suicídio e ocorrem mais frequentemente nos homicídios por estrangulamento”, declarou Michael Baden em entrevista à Fox News, sublinhando que nunca viu em meio século de carreira um caso de suicídio com aqueles contornos.
Além disso, os sinais de hemorragia encontrados nos olhos de Jeffrey Epstein, segundo o especialista, também são mais comuns em casos de assassinatos por estrangulamento.
Embora a investigação independente ainda não esteja concluída, Michael Baden defende que a hipótese de homicídio neste caso deve ser investigada. Existem vários pormenores que aumentam as suspeitas do médico legista, nomeadamente falhas ao nível da segurança da prisão naquela noite.
Os dois guardas prisionais que deveriam vigiar a cela onde se encontrava Jeffrey Epstein adormeceram naquela noite e não asseguraram as rondas durante mais de três horas, enquanto as câmaras de vigilância também registaram falhas, de acordo com o especialista.
No entanto, as autoridades norte-americanas descartam para já a possibilidade de se avançar com uma nova investigação sobre a morte do magnata norte-americano.
Em declarações à Fox News, a médica legisla chefe de Nova Iorque, Barbara Sampson, afirmou que o inquérito foi concluído e “está completo”, não havendo motivos para abrir uma segunda investigação.
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