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Pedro Mota Soares, ex-ministro e ex-deputado do CDS-PP, foi escolhido para o cargo depois de ter integrado a Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas na Assembleia da República, na qual são discutidas as políticas para o sector das telecomunicações.
A pedido do ECO, o gabinete de imprensa do PCP declarou que considera esta escolha como «mais um exemplo da promiscuidade entre os principais responsáveis pela política de direita e os grupos económicos», tratando-se de uma opção relacionada com o «papel que, ao longo de anos, quer o CDS-PP, quer o PSD e o PS assumiram na privatização e liberalização de sectores estratégicos, favorecendo o grande capital (sobretudo estrangeiro) e prejudicando o País».
O BE também já tinha vindo criticar a questão num artigo publicado na sua página oficial, classificando-o como «o mais recente exemplo das portas giratórias entre a política e os negócios».
João Paulo Correia, do PS, que também fez parte da mesma Comissão parlamentar, em declarações ao ECO, afirmou entender que Pedro Mota Soares «tem liberdade para escolher a sua vida profissional, desde que não colida com as incompatibilidades previstas na lei».
Recorde-se que esta nomeação surge num contexto em que diversas empresas do sector têm posto em causa o trabalho desenvolvido pela autoridade reguladora das comunicações postais e electrónicas (ANACOM). Ainda esta terça-feira, a Altice Portugal anunciou que pretende avançar para tribunal contra o calendário definido pela entidade reguladora para a libertação de uma faixa do espectro que vai ser usada para o 5G.
Pedro Mota Soares, enquanto deputado do CDS-PP, votou favoravelmente um parecer que ditou o chumbo, em 2017, de nomes que tinham sido sugeridos para a ANACOM por terem estado ligados anteriormente a empresas de telecomunicações, apontando dúvidas quanto a incompatibilidades.
A pedido do ECO, o gabinete de imprensa do PCP declarou que considera esta escolha como «mais um exemplo da promiscuidade entre os principais responsáveis pela política de direita e os grupos económicos», tratando-se de uma opção relacionada com o «papel que, ao longo de anos, quer o CDS-PP, quer o PSD e o PS assumiram na privatização e liberalização de sectores estratégicos, favorecendo o grande capital (sobretudo estrangeiro) e prejudicando o País».
O BE também já tinha vindo criticar a questão num artigo publicado na sua página oficial, classificando-o como «o mais recente exemplo das portas giratórias entre a política e os negócios».
João Paulo Correia, do PS, que também fez parte da mesma Comissão parlamentar, em declarações ao ECO, afirmou entender que Pedro Mota Soares «tem liberdade para escolher a sua vida profissional, desde que não colida com as incompatibilidades previstas na lei».
Recorde-se que esta nomeação surge num contexto em que diversas empresas do sector têm posto em causa o trabalho desenvolvido pela autoridade reguladora das comunicações postais e electrónicas (ANACOM). Ainda esta terça-feira, a Altice Portugal anunciou que pretende avançar para tribunal contra o calendário definido pela entidade reguladora para a libertação de uma faixa do espectro que vai ser usada para o 5G.
Pedro Mota Soares, enquanto deputado do CDS-PP, votou favoravelmente um parecer que ditou o chumbo, em 2017, de nomes que tinham sido sugeridos para a ANACOM por terem estado ligados anteriormente a empresas de telecomunicações, apontando dúvidas quanto a incompatibilidades.
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