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terça-feira, 29 de outubro de 2019

Beneficiários do rendimento social diminuem nos últimos anos

O número de pessoas a receber esta prestação social tem vindo a descer progressivamente, sinalizando a importância da política de reposição de rendimentos, mas também a necessidade de a mesma ser aprofundada.

A idade normal de acesso à pensão aumenta para os 66 anos e três meses e, por outro lado, quem se reformar antes desta idade, vai ter um corte maior no valor da sua pensão
Créditos
Os dados, que resultam da execução orçamental da Segurança Social referente a Agosto de 2019, confirmam a tendência de diminuição das despesas com esta prestação social, noticia o Correio da Manhã.
Em comparação com o período homólogo, houve, até Agosto deste ano, uma diminuição de 5,7 milhões de euros com os valores pagos com o designado Rendimento Social de Inserção (RSI). Tal descida corresponde ao facto de haver hoje menos 10 mil beneficiários desta prestação social face ao mesmo período de 2018.
A tendência, que se tem mantido, é a de uma descida no número de beneficiários, como reflexo das políticas que travaram o agravamento da exploração e do empobrecimento, as chamadas medidas de austeridade da Troika, e que vieram a permitir a reposição de direitos e rendimentos e o crescimento do emprego.
Recorde-se que em Março de 2010 se registavam mais de 404 mil pessoas a beneficiar desta prestação social, num momento em que se dava um brutal aumento do desemprego, em particular entre os jovens, e também cortes salariais e de pensões. Nos anos que se seguiram, com as políticas de delapidação de direitos e rendimentos, o número de pessoas a carecer deste apoio ultrapassava as 300 mil.
Hoje são menos de 210 mil pessoas a beneficiar do RSI, o que leva a concluir que persistem todavia carências ao nível do combate à pobreza, à precariedade e aos baixos salários.


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