O número de pessoas a receber esta prestação social tem vindo a descer progressivamente, sinalizando a importância da política de reposição de rendimentos, mas também a necessidade de a mesma ser aprofundada.
Os dados, que resultam da execução orçamental da Segurança Social referente a Agosto de 2019, confirmam a tendência de diminuição das despesas com esta prestação social, noticia o Correio da Manhã.
Em comparação com o período homólogo, houve, até Agosto deste ano, uma diminuição de 5,7 milhões de euros com os valores pagos com o designado Rendimento Social de Inserção (RSI). Tal descida corresponde ao facto de haver hoje menos 10 mil beneficiários desta prestação social face ao mesmo período de 2018.
A tendência, que se tem mantido, é a de uma descida no número de beneficiários, como reflexo das políticas que travaram o agravamento da exploração e do empobrecimento, as chamadas medidas de austeridade da Troika, e que vieram a permitir a reposição de direitos e rendimentos e o crescimento do emprego.
Recorde-se que em Março de 2010 se registavam mais de 404 mil pessoas a beneficiar desta prestação social, num momento em que se dava um brutal aumento do desemprego, em particular entre os jovens, e também cortes salariais e de pensões. Nos anos que se seguiram, com as políticas de delapidação de direitos e rendimentos, o número de pessoas a carecer deste apoio ultrapassava as 300 mil.
Hoje são menos de 210 mil pessoas a beneficiar do RSI, o que leva a concluir que persistem todavia carências ao nível do combate à pobreza, à precariedade e aos baixos salários.
www.abrilabril.pt
Sem comentários:
Enviar um comentário