Viajar pelo mundo tem muito a ver com ampliar os seus horizontes e também respeitar as tradições e os costumes de outros países. Nas viagens, é possível descobrir as culturas exóticas no mundo e entender que o que é bizarro na sua visão, é muito comum para outras pessoas.
Desta maneira, é essencial respeitar as diferentes culturas dos países que podem se tratar de curiosidades na gastronomia, na religião e até mesmo em como se relacionar com as pessoas a sua volta.
Ficou curioso para descobrir as diferentes culturas existentes no mundo? Então, confira a seguir alguns hábitos que podem surpreender à quem não está nenhum um pouco habituado.
Conheça as culturas exóticas no mundo
Nós somos acostumados com a nossa cultura, e achamos que tudo o que fazemos é muito normal. Mas saiba que para muitos, a nossa cultura também é muito estranha. Então, o que você vai ver aqui não é nada além do que você não está habituado, ok? Preparado(a)? Então vamos as curiosidades…
1 – Ladakhis
Uma das culturas estranhas pelo mundo é a dos Ladakhis, que viviam isolados no alto do Himalaia até os anos 1970. No local, as pessoas eram extremamente simples, mas regidas por princípios fortes: honestidade, tolerância, justiça e a desigualdade social praticamente não existia.
No entanto, a construção de uma estrada acabou afetando muito a realidade do lugar. Com a chegada dos turistas, os costumes começaram a mudar lentamente e a comunidade se transformou em um ponto de visitação por causa da curiosidade despertada ao redor do mundo.
2 – Awa
Mas, se você pensa que as culturas exóticas do mundo ficam apenas no exterior, está bastante enganado. A tribo Awa vive no meio da floresta amazônica e pode ser considerada uma cultura exótica no Brasil.
A tribo tem o hábito incrível de adotar os animais que ficam desprotegidos ao perder seus pais, até mesmo criando outros mamíferos, como macacos e porcos.
No entanto, a tranquilidade deste povo foi afetada na década de 1970, quando pesquisadores encontram um deposito de ferro nas montanhas Carajás, que resultou na perda de seu território natural.
Recentemente, o povo Awa recebeu uma lei de proteção e uma área demarcada para que possam manter as suas tradições e costumes sem sofrer com ameaças e interesses alheios a sua cultura.
3 – Mursi
Famosos no mundo todo pelos alargadores que utilizam nos lábios, as mulheres da tribo Mursi merecem o título de um das culturas estranhas do mundo.
Contando com cerca de 10 mil pessoas, a tribo fica localizada na Etiópia e se tornou muito conhecida por causa da mania dos alargadores, que continuam com o mesmo procedimento gradual, elevando a cada dia mais as dimensões destes itens.
4 – San
Entre as diferentes culturas do mundo, deve-se destacar os San, também conhecidos como homens das moitas, que pode ser considerada a tribo mais antiga de todo o Continente Africano.
Os San contam com um sistema próprio de crenças, uma língua e até mesmo uma dança típica, a chamada dança da girafa. No entanto, essa rica tribo também sofreu com a chegada de invasores por causa de interesses de exploradores de diamantes, que acabaram com os parques de reserva onde habitavam.
Não são apenas as diferentes culturas existentes no mundo que chamam a atenção, mas também os costumes de cada povo são bastante variados e podem soar muito bizarros para os estrangeiros.
Por isso, confira essa pequena lista com algumas tradições de diferentes culturas dos países, que podem ser esquisitas a primeira vista, mas tem ótimas explicações.
Pagmamano
Trata-se de um gesto que tem a ver com a demonstração de respeito para com os mais velhos. É parecida com um movimento de se curvar, mas, a pessoa segura à mão de alguém idoso e a coloca contra a sua própria testa.
A ação faz parte dos hábitos culturais exóticas das Filipinas, Malásia e Indonésia. Há quem acredite que este costume foi herdado da cultura chinesa há séculos, quando os filipinos passaram a se ajustar à cultura de viajantes.
Por isso, se tornou normal em encontros de familiares realizar o gesto de Pagmamano para ensinar as crianças a solicitar uma bênção de seus familiares.
Bastante semelhante ao Pagmamano, se referir as pessoas mais velhas com termos de admiração como “po” e “opo” também faz parte destas culturas.
Bayanihan
Definitivamente, o Bayanihan precisa estar na lista dos hábitos de culturas exóticas no mundo, uma vez do que se trata de mudar uma casa de um local para o outro. No entanto, a forma é extremamente peculiar e complicada.
Os moradores de uma região se unem para mover as estruturas da casa, erguendo tudo do chão em uma altura adequada. Algumas vezes, essa ação é realizada para impedir prejuízos com inundações ou deslizamentos de terra.
Essa tradição se mantém viva, especialmente, nas regiões rurais das Filipinas, pois as casas achadas nestas localidades são feitas a partir de materiais leves, como, por exemplo: a madeira e o bambu.
Bushido
É preciso incluir também o Bushido, como um das práticas das culturas estranhas do Japão. Trata-se de um código guerreiro do Japão que destaca a força, a integridade e a lealdade.
De acordo com pesquisadores, esses valores também são aplicados na hora de fazer negócios no país, pois o Bushido prioriza o trabalho honesto, eficiente e honrado.
Haka
Essa é uma das práticas pertencentes às culturas exóticas no mundo, mais especificamente na Nova Zelândia. O espetáculo tem a ver com expressões raivosas, gritos, canto alto e batidas no peito para transmitir uma sensação de ameaça para os adversários.
O Haka é tão popular nos dias de hoje que é realizado além das fronteiras da tribo Maori, sendo executada por atletas da Nova Zelandia em diversas competições internacionais. O espetáculo realizado pelo time de rúgbi da nação, chamada de All Blacks, conquistou fama em todo o planeta.
Confira uma demonstração de Haka da seleção de rúgbi
VÍDEO
Fica evidente que todos os cantos do mundo contam com alguma particularidade, não esquecendo que também há diversas práticas culturais estranhas brasileiras que chamam a atenção no exterior.
Portanto, respeito e compreensão com a cultura estrangeira é sempre adequada, especialmente, quando se visita outro país.
A cultura japonesa se apresenta de inúmeras formas. Por ser tão diversa, por vezes fica difícil entender como uma cerimônia do chá e todo seu ritual convive lado a lado de personagens como o Pikachu. Pois é, os dois representam muito a cultura e a sociedade japonesa. O mesmo vale para as artes tradicionais, a cultura pop, a música, dança, arquitetura, gastronomia etc. Todos possuem algo que os identifica como “pertencentes à cultura japonesa”, difícil de ver uma relação em um primeiro momento, mas estão profundamente relacionados.
Esse foi um dos meus principais objetivos, quando comecei a planejar a segunda edição do Japão.br: fazer com que os participantes percebessem essa ligação. Mas, afinal, qual é a relação? A resposta é: todos foram criados ou mantidos por japoneses. Pode parecer óbvio, mas os japoneses possuem valores profundamente enraizados que são transmitidos em tudo o que fazem.
Não por acaso, o evento começou com uma palestra da coach Carla Okubo para falar exatamente disso. Dos valores da cultura japonesa que estão por trás de tudo e que exala em cada cantinho que visitamos. “Para entender a essência de uma cultura, de um povo, é preciso calçar os seus sapatos”. Foi assim que a Carla começou seu discurso.
BUSHIDO – O CÓDIGO DE ÉTICA DOS SAMURAIS
O bushido é o código de conduta, baseado em princípios morais, que regia a vida dos samurais, dentro e fora do campo de batalha. Manter-se dentro dele era algo de extrema importância para esses guerreiros tanto que a única forma de limpar uma reputação manchada era o harakiri (suicídio).
São 7 princípios que regem essa filosofia de vida:
Justiça
Coragem
Compaixão e benevolência
Respeito e cortesia
Honestidade
Honra
Lealdade
Apesar de ser bastante antigo, o bushido foi adaptado e está muito presente na cultura japonesa hoje. Esses princípios são a base do que os japoneses chamam de yamato damashi, ou o espírito japonês. O jeito japonês de ser, de viver de forma coletiva, de ter orgulho de ser japonês, de respeitar sua história e se superar a cada dificuldade.
VALORES DA CULTURA JAPONESA
São muitos os valores que estão presentes na cultura japonesa e alguns deles foram destacados durante o evento. Foi bem bacana ver os olhinhos admirados durante a palestra e a conexão que os participantes fizeram durante os outros momentos do evento.
DISCIPLINA
Quem já ouviu dizer que os japoneses são mais inteligentes que os outros? Isso tem muito mais relação com atitudes que com a genética. A disciplina parece que nasce junto com eles, mas é ensinada dentro de casa, nas escolas e pela própria sociedade. Faz parte do jeito de ser dos japoneses.
Isso fica muito fácil de ver quando falamos em educação. Eles se dedicam aos estudos, seguem uma rotina diária e fazem tudo sem aquele sentimento de obrigação, mas por entenderem que é importante para eles mesmos. Esse valor foi trazido pelos imigrantes e os nikkeis dão grande importância aos estudos. Eu mesma sempre tive muita cobrança em casa para estudar e tirar boas notas. Podemos então, trocar o “os japoneses são mais inteligentes” por “são mais disciplinados, devido à cultura em que vivem”.
Essa disciplina se aplica para qualquer área da vida, não só educação. Vida profissional, esportes, relacionamentos, projetos pessoais e por ai vai.
HIERARQUIA
A hierarquia vai muito além de obedecer o que o chefe diz. Tem total relação com o respeito aos mais velhos, que é bastante perceptível na cultura japonesa. É possível ver como isso é ensinado para as crianças nas escolas. Os senpais (veteranos) são responsáveis por receber e ensinar os kohais (calouros) sobre as regras, condutas e funcionamento da escola. No ano seguinte, quem era kohai passa a receber os novatos. Os mais velhos vão ganhando a responsabilidade e o respeito dos mais novos. Isso vale das crianças pequenas aos estudantes de universidades.
Isso vale fora da escola também. Os japoneses são ensinados a respeitar pessoas com mais idade, com cargo mais alto, com mais representatividade. Esse é um valor que está tão enraizado na cultura japonesa, que é aplicado inclusive no idioma. A forma de falar com um amigo, com seu avô, com o chefe ou com o imperador varia bastante. E não estamos falando apenas de um vocabulário mais ou menos polido, mas de uma gramática toda que envolve, inclusive, formas diferentes de conjugar os verbos.
TRADIÇÃO
Como um país tão tecnológico ainda preserva tradições milenares? Há muita relação com a hierarquia que falamos logo acima. Os japoneses respeitam, têm orgulho e mantém o que foi criado por seus antepassados. Tudo no Japão tem significado e isso é preservado de geração para geração.
Assim como qualquer outra cultura, a japonesa é viva e está em constante transformação. Mesmo com tantas variações e adaptações que surgem, vemos algo que se mantém. O ritual de uma cerimônia do chá, o cuidado com que é feito um ikebana, todos os detalhes na hora de vestir um kimono entre outros. Preservar essa essência é respeitar sua história e quem as escreveu.
COLETIVIDADE
Ao contrário da maioria dos países do Ocidente, mais individualistas, o Japão vive de forma coletiva. Uma sociedade que tem pessoas que, desde crianças, aprendem a se importar com os outros, a trabalhar de forma unida e a se complementar, merece respeito. Já falei sobre esse assunto em uma colaboração para o Baú do Viajante e para o Rodando pelo Mundo, mas esse é sempre um tema que vale ser retomado.
A escola japonesa é um grande exemplo para muitos dos valores que falamos aqui. Lá, as crianças são encarregadas de limpar as salas de aula e áreas comuns e isso faz parte da rotina diária deles. Cada um deles aprende a ser responsável e a zelar pelo local onde estão estudando. Quando adultos, a vizinhança se reúne para limpar as ruas e parques. A profissão de gari não existe, já que isso é feito pelos próprios moradores, que sabem que precisam cuidar do local onde moram. Os japoneses limpando as arquibancadas da Copa do Mundo ao final dos jogos faz mais sentido agora?
Um exemplo marcante que a Carla nos deu durante o evento foi no episódio do tsunami e acidente nuclear que o Japão passou em 2011. Um estudo mostrou que casos de câncer decorrentes das bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki levaram cerca de 10 anos para aparecer. Diante disso, um grupo de profissionais aposentados se voluntariou para trabalhar em uma zona de alto risco de radiação para preservar a vida dos mais jovens. Pessoas que dão a própria vida em prol da sociedade, se existe outro caso que exemplifique melhor o que é viver no coletivo, eu não conheço.
HARMONIA E RESPEITO
Esse espírito do coletivo leva os japoneses a viverem em harmonia. Ao se preocupar com o outro, passamos a entender até onde vão os limites de cada um. Isso forma uma sociedade baseada no respeito ao próximo e que convive em harmonia.
Com isso em mente, alguns comportamentos que se desdobram passam a fazer muito sentido. A pontualidade extrema dos japoneses significa que o tempo do outro é respeitado e não vale menos que o meu tempo. O silêncio dentro dos vagões de trem e metrô demonstra o respeito ao espaço do outro. A organização de uma sociedade em que tudo funciona tem muito de política sim, mas muito se deve aos valores que cada pessoa que faz parte carrega dentro de si.
GENTILEZA
Outro ponto que se destaca, e tem tudo a ver com coletividade, harmonia e respeito, é a gentileza e cortesia da cultura japonesa. Quem vai para o Japão percebe isso já no primeiro dia. É diferente. Isso não quer dizer que os brasileiros ou outros povos não sejam gentis, mas lá é algo que impacta.
A arte do receber e tratar bem faz parte do DNA deles. A educação dos atendentes de lojas e restaurantes chama atenção. Estar no último andar de uma loja de departamento ao final do dia, quando ela está fechando, é praticamente um show de bem receber. Você vai descendo as escadas rolantes e os funcionários fazem reverências para agradecer a sua presença no local de trabalho deles. Não importa se você fez compras ou não.
Esse foi um dos pontos mais comentados pelos participantes do II Japão.br. A gentileza com que foram recebidos e a forma como foram bem tratados. Parece óbvio que isso deva acontecer em um evento, mas se destacou.
OMOTENASHI, A ARTE DA HOSPITALIDADE JAPONESA
Omotenashi é um conceito difícil de ser explicado. É um pouco dessa percepção de que os japoneses são um povo super educado com um tanto a mais de significado. Pode ser traduzido como hospitalidade, mas é algo mais profundo e que vai além de um bom tratamento. É algo que vem de dentro das pessoas, que está enraizado na cultura e já faz parte do jeito de ser dos japoneses. É o ato de servir bem que vem do coração. De querer agradar e não esperar nada em troca. De fazer algo já antecipando as necessidades dos outros.
O irasshaimase falado pelos funcionários cada vez que você entra em uma loja é omotenashi. Os potes enormes de shampoo, sabonete e condicionador que ficam à disposição nos hotéis também é omotenashi. Toda a gentileza que falamos aqui, idem.
Eu tenho uma história de quando estava no Japão e não conseguia sacar dinheiro dos caixas eletrônicos. Pelo site do banco, consegui um endereço que deveria funcionar. Quem já viu um endereço do Japão sabe que o sistema é totalmente diferente do nosso. Não faz sentido pra mim e eu não sabia para onde ir. Perguntei a um casal que estava na saída do metrô (provavelmente esperando alguém) e eles localizaram o lugar pelo mapa do celular deles. Além disso, me levaram até lá (o caixa era dentro de um mercado, jamais ia achar) e voltaram correndo para o metrô (lembra que eles não se atrasam?). Isso é muito omotenashi.
OMOYARI, ESPÍRITO DE CONSIDERAÇÃO PELO PRÓXIMO
Essa é outra palavra cheia de significados difíceis de serem explicados. Tem tudo a ver com a gentileza, o coletivo, a harmonia e o respeito que já falamos. É a preocupação com os sentimentos das outras pessoas, o evitar julgamentos e aceitar diferenças. Cabe aqui também o zelo pelos lugares públicos.
Um exemplo bastante claro foi o comportamento dos japoneses após o desastre causado pelo tsunami, em 2011. Mesmo em uma situação tão crítica, eles mantiveram a ordem. Filas organizadas para receber as doações de comida foram super respeitadas. O espírito de “se eu pegar mais pra mim, vai faltar para alguém” prevalece, inclusive em casos extremos.
GAMAN, A PERSEVERANÇA DE FORMA LEVE
Por mais que você nunca tenha escutado essa palavra, há grandes chances de já ter associado o gaman aos japoneses. É a persistência de seguir em frente, de não desistir no primeiro obstáculo, de encarar as dificuldades como aprendizados. É o não reclamar, se reerguer, recomeçar e acreditar que vai melhorar. Há muito esforço e lições envolvidas.
O período pós-guerra do Japão tem muito gaman. Um país derrotado e destruído por 2 bombas atômicas que se reestruturou e se transformou em uma das maiores potências do mundo. A recuperação do tsunami também tem muito gaman. Um exemplo mais prático? Artes marciais. Perder faz parte e treinar com afinco é fundamental para se superar nas próximas lutas. Isso é gaman também.
MOTTAINAI, SEM DESPERDÍCIO
O mottainai é o lado da cultura japonesa que diz não ao desperdício. Sabe aquela história que países que passaram por guerras e dificuldades aprendem a aproveitar tudo? É por ai, mas acho que vai ainda um pouco além. Não é apenas o desperdício pelo desperdício, mas um sentimento negativo por estar desperdiçando algo. É um conceito mais profundo. E isso não vale só para “coisas”, mas também para tempo, energia, dinheiro, sentimentos etc.
Comprou comida, esqueceu e deixou vencer? Mottainai. Usou algo pela primeira vez e quebrou? Mottainai. Passou horas fazendo algo que não deu certo? Mottainai. Uma pessoa que tem potencial que não é aproveitado? Mottainai. Uma discussão que não leva a lugar nenhum? Mottainai.
Enfim… são formas diferentes de usar o mottainai, mas todas com a mesma essência. Um bom exemplo de aplicação é a culinária japonesa. A parte mais nobre do peixe vai para o sashimi, outras partes vão para os sushis, a cabeça e osso viram caldo, a escama é frita e pode ser comida também. Todas as partes são aproveitadas, não tem mottainai.
KANSHA, O SENTIMENTO DE GRATIDÃO
Kansha é o sentimento de gratidão que os japoneses têm por tudo. Pelas oportunidades, pelas pessoas que fazem parte de suas vidas, por tudo que possuem, pelos lugares que frequentam. Vai além do simples agradecer. Está mais para o “ser grato”. É um sentimento profundo expresso nas ações do dia a dia.
Voltemos ao exemplo das crianças limparem a escola e os adultos, os parques e ruas. Essa é uma forma de agradecer o local que está os recebendo para aprender ou para morar. A reverência feita aos professores, além de demonstrar respeito, é o agradecimento à pessoa que está se dedicando seu tempo e energia para ensinar pessoas e torná-las melhores.
Outro exemplo se aplica à religião. No Brasil, é comum ouvir histórias de pessoas que vão às igrejas para pedir ajuda ou pedir por um milagre. No Japão, as visitas aos templos e santuários geralmente são para agradecer.
O QUE É SER NIKKEI?
Os nikkeis são os descendentes de japoneses que estão espalhados pelo mundo. Por exemplo, temos em São Paulo uma grande comunidade de nikkeis brasileiros. Em Lima há a comunidade dos nikkeis peruanos, e assim por diante.
Há quem diga que somos metade brasileiros e metade japoneses, mas isso não é bem verdade. Nascidos, crescidos e criados no Brasil, somos 100% brasileiros. Mas carregamos um pouco desses valores trazidos pelos imigrantes – nossos pais, avós, bisavós – que são passados de geração para geração.
Em uma visão mais atual, há o nikkei que não tem descendência, mas se identifica, participa e tem grande interesse em fazer parte da comunidade. Então, se os seus valores cruzam com os que falamos aqui, vem pro time!
Esse post faz parte da série de textos produzidos a partir do II Japão.br.
Lady Gaga participa da gala beneficente do Instituto de Arte do Metropolitan Museum of Art comemorando a abertura da exposição "Camp: Notes on Fashion" em 6 de maio de 2019, em Nova York. Charles Sykes / Invision / AP
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