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A Juventude Comunista Portuguesa (JCP) esteve junto ao ‘call center’ da MEO/ALTICE, onde o dirigente nacional, Duarte Martins, manifestou a sua preocupação quanto à situação laboral dos vários trabalhadores, através de nota enviada à redacção.
“Estamos aqui porque recebemos imensas denúncias e depoimentos de vários trabalhadores, que desempenham trabalhos permanentes a contratos precários e renováveis de 15 em 15 dias, trabalhadores estes que são contratados através de empresas de trabalho temporário .
Esta situação para além ser uma forma de exploração, comporta a um nível de insensibilidade para com os trabalhadores, sendo que muitos destes trabalhadores tem uma pausa após 8 horas de trabalho para almoçar, muitas das vezes para ingerir um alimento e entrar novamente.
Muitos trabalham feriados, domingos, e não recebem nem mais 1 cêntimo por isso, é uma falta de sensibilidade de quem emprega estas mulheres e homens, os trabalhadores merecem mais respeito!”, disse o comunista, adiantando que “a MEO/ALTICE no seu ‘call center’ conta com cerca de 280 trabalhadores, que não tendo nenhum de vínculo directo com a MEO/ALTICE, estão todos em regime de subcontratação em empresas subsidiarias de trabalho temporário, criadas para manter a lei da selva”.
“Como poderá casar, constituir família, comprar o carro, a sua casa, finalizar os seus estudos, comprar as suas coisas? Muitos até já fazem um tremendo esforço para poderem comer.. Apela-se, portanto, ao Governo Regional e ao Governo da República e ao próprio concelho de administração da MEO/ALTICE que tome iniciativa e que acabe de uma vez por todas estas explorações à Juventude Madeirense e Porto-santense, para que cada posto de trabalho permanente corresponda a um vínculo de trabalho efectivo e com direitos”, aferiu.
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