Começa esta segunda-feira e dura até sexta uma greve dos trabalhadores ferroviários, no Reino Unido.
O protesto foi convocado pela união sindical RMT, que se opõe à instalação de portas automáticas controladas pelo maquinista pois afirma que isso coloca em causa a segurança dos passageiros e pode levar ao despedimento uma vez que hoje os comboios da Southern Railway requerem o trabalho de duas pessoas: o maquinista e um funcionário que verifica o fecho das portas.
A greve de cinco dias vai afetar em especial as ligações de Londres ao sul do país, que vão estar parcialmente interrompidos ou com supressões de comboios.
Outros problemas, aliados à escassez de funcionários, têm irritado os utilizadores da rede e geraram apelos para que o Governo mude a entidade gestora.
“Penso que eles deveriam cortar nos preços na mesma proporção em que cortaram nos serviços”, diz um passageiro.
Outro conta que “tem sido bastante horrível. Quero dizer, eles necessitam mesmo de resolver os problemas de gestão. Isto é bastante patético. Eles estão não só a desperdiçar o tempo de todos mas estão a custar à economia milhões de libras.”
Segundo a Southern Railway, que gere o serviço ferroviário no sul da Grã-Bretanha, o protesto vai levar ao cancelamento de cerca de 40% dos serviços.
A greve de cinco dias pode vir ser a greve mais longa do setor ferroviário britânico desde 1968.
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