Segundo a Autoridade Nacional de Proteção Civil, a meio da tarde, registavam-se mais de 140 incêndios ativos.
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Os incêndios de Águeda e Arouca, no distrito de Aveiro, são os mais preocupantes. Continuam incontroláveis, com várias frentes ativas.
Nos dois locais, mais de 500 bombeiros, de várias corporações, combatiam as chamas. A falta de limpeza da matas e as altas temperaturas dificultam a ação dos soldados da paz.
As autoridades locais pedem mais meios ao Governo pois não há operacionais suficientes para combater as chamas.
“Telefonei ao senhor secretário de Estado a pedir-lhe meios para Vale de Cambra para proteger as casas, para proteger as pessoas, para proteger os animais, para proteger as nossas empresas… Porque, de facto, atendendo à dispersão e à dimensão deste incêndio, nós precisamos de todos os meios que estejam disponíveis neste país”, afirma o presidente da Câmara Municipal de Vale de Cambra.
A falta de operacionais para combater os fogos levou a que a Comissão Distrital de Operações de Socorro do Porto decidiu, por unanimidade, acionar, o Plano Distrital de Emergência para o distrito.
As chamas colocaram em risco várias habitações, alguns anexos agrícolas foram devorados pelas chamas. Não há vítimas a registar.
Portugal enfrenta uma vaga de altas temperaturas. Os termómetros estão acima dos 30° centígrados, em todo o território continental, com alguns sítios a ultrapassar os 40, o que levou a Proteção Civil a emitir avisos à população.
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