Vão surgindo notícias sobre o Banif: a Comissão de Bruxelas-Berlim quis reconvertê-lo em banco local madeirense, uma ideia tipo Oliveira da Figueira, e, depois de em 2013 ter acordado que queria salvá-lo, resolveu em 2015 precipitar a sua falência, sem custos sociais graças à amabilidade do Doutor Centeno e do Dr. Costa, A. que se prontificaram a aumentar os nossos impostos para pagarmos aos especuladores, com a aq1uiescência quase universal da classe política portuguesa.
Afinal, o Banif foi o banco de ensaio para a falência do BES, só que rebentou mais tarde – e só agora nos apercebemos disso porque nos contam mal a história que vivemos..
Este caso não lhe lembra nada?
O leitor não vê um paralelismo com a situação do BPI, o único banco europeu de algum vulto proibido de ter capitais africanos no seu capital social? Ou do BCP?
Claro que o BPI e o BCP desfrutam de uma solidez financeira que o Banif nunca teve. Mas a persistência da Comissão Bruxelas-Berlim tem a sua força.
Talvez só consiga a falência do BPI e do BCP em … 2018. Mas, se não agirmos, conseguirá essa falência, para levar o nosso negócio para outras paragens.
O governo português tem um meio barato e prático para evitar a repetição das falências bancárias organizadas em Bruxelas-Berlim: o Dr. Costa, A. declara amanhã que não pagará um tostão se houver resolução de outro banco português, por via das manobras de Bruxelas-Berlim. Será um descanso. Para a banca portuguesa e para o contribuinte português.