O chanceler de Cuba, Bruno Rodríguez Parilla, afirmou que as medidas anunciadas pelo governo dos Estados Unidos, entre as quais, a que autoriza o uso de dólar nas transações internacionais, não passam de “um mero anúncio”.
Durante uma coletiva de imprensa no Equador, o chanceler assegurou que os bancos cubanos, pese as novas regulações, seguem impedidos de abrir contas em bancos norte-americano. “Posso afirmar que neste momento não há transações financeiras normais”.
O bloqueio comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos a Cuba já completa quase 60 anos. Rodríguez afirmou que esta é uma realidade “asfixiante” para o povo cubano. “Segue sendo o cotidiano, e continua depois que Obama voltou aos Estados Unidos, o principal impedimento a nosso desenvolvimento econômico é a causa essencial das privações de todas as famílias cubanas”.
O diplomata argumentou que o fim do bloqueio é um ato unilateral porque assim foi imposto e destacou que o governo de Cuba não aplica nenhuma medida discriminatória contra as companhias norte-americanas, nem contra os turistas estadunidenses, porém, o contrário ainda não acontece.
“Não se pode basear o levantamento do bloqueio em uma negociação, nem como resposta a concessões que Cuba de modo algum está disposta a fazer”, afirmou.
Para Rodríguez, não se pode pensar em relações normais entre os dois países quando os Estados Unidos ainda estão ocupando ilegalmente o território de Guantánamo, por exemplo. Cuja ocupação é ilegal e totalmente desaprovada pelo povo da ilha.
O chanceler denunciou também a ingerência norte-americana nos canais de TV cubanos. Segundo ele, ainda existem transmissões de rádio e televisão ilegais dos Estados Unidos que atentam contra Cuba e “seguem violando a soberania de nosso espaço”.
Do Portal Vermelho
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