Presidente sírio apelou para a formação de um "governo de unidade nacional" com a participação de membros fiéis ao regime de Damasco e também da oposição. EUA recusam a ideia
Os Estados Unidos excluíram hoje qualquer possibilidade de um Governo de unidade na Síria que inclua o Presidente Bashar al-Assad.
Na sequência da entrevista de Bashar al-Assad à agência noticiosa russa Ria Novosti, o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, afirmou, em conferência de imprensa, que está "fora de questão" que o chefe de Estado sírio faça parte de um Governo de unidade no país.
Na entrevista, o Presidente sírio apelou para a formação de um "governo de unidade nacional" com a participação de membros fiéis ao regime de Damasco e também da oposição, que deverá redigir uma nova Constituição, opondo-se a um executivo de transição.
"É lógico que forças independentes e da oposição" participem nesse governo, e as negociações de Genebra podem "resolver" a questão da distribuição das pastas ministeriais, considerou Assad.
Na entrevista, o Presidente sírio afirmou também que os cinco anos de conflito no país já custaram mais de 176 mil milhões de euros.
"Os danos económicos e nas infraestruturas ultrapassam os 176 mil milhões de euros", afirmou Bashar al-Assad.
"As questões económicas podem ser resolvidas imediatamente, quando a situação estabilizar na Síria, mas reabilitar as infraestruturas vai levar algum tempo", salientou.
www.dn.pt
Sem comentários:
Enviar um comentário