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| Estátua da Liberdade sendo presa nos EUA, acusada de terrorismo |
"A Washington dos neocons afirma que como a História escolheu a América para exercer a sua hegemonia sobre o mundo, nenhuma outra lei é relevante. Só a vontade de Washington é que conta. A própria lei não é sequer necessária pois Washington muitas vezes substitui ordens por leis, como quando Richard Armitage, vice-secretário de Estado (uma posição não electiva) disse ao presidente do Paquistão para fazer como ele lhe dizia ou "nós o bombardearemos até [levá-los] à idade da pedra ". ""De facto, Washington bombardeou grandes áreas do Paquistão, assassinando milhares de mulheres, crianças e idosos aldeões. A justificação de Washington era a afirmação da extra-territorialidade de ações militares dos EUA em outros países com os quais Washington não está em guerra.Tão horrendo como tudo isto, o pior dos crimes de Washington contra outros povos, é quando Washington sequestra cidadãos de outros países e transporta-os para Guantanamo em Cuba ou para masmorras secretas em estados criminosos tais como o Egipto e a Polónia para serem ali mantidos e torturados em violação tanto da lei estado-unidense como do direito internacional. Estes crimes chocantes provam para além de qualquer dúvida que o governo dos EUA é o pior empreendimento criminal que alguma vez existiu sobre a Terra. "
Único entre os países da Terra, o governo dos EUA insiste em que as suas
leis e ditames têm prioridade sobre a soberania das nações. Washington
assevera o poder de tribunais estado-unidenses sobre estrangeiros e
reclama jurisdição extra-territorial de tribunais dos EUA em relação a
atividades estrangeiras que Washington ou grupos de interesses
americanos desaprovam. Talvez o pior resultado do desdém de Washington
para com a soberania de países seja o poder que tem exercido sobre
estrangeiros unicamente com base em acusações de terrorismo destituída
de qualquer evidência.
Considere alguns exemplos. Washington primeiro forçou o governo suíço a
violar as suas próprias leis bancárias. A seguir forçou a Suíça a
revogar as suas leis de segredo bancário. Alegadamente a Suíça é uma
democracia, mas as leis do país são determinadas em Washington por
pessoas não eleitas pelos suíços para representá-las.
Considere o "escândalo do futebol" que Washington cozinhou,
aparentemente para embaraçar a Rússia. A sede da organização do futebol é
a Suíça, mas isto não impediu Washington de enviar agentes do FBI à
Suíça para prender cidadãos suíços. Tenta imaginar a Suíça a enviar
agentes federais suíços aos EUA para prender americanos.
Considere a multa de US$9 mil milhões que Washington impôs a um banco
francês por deixar de cumprir plenamente as sanções de Washington contra
o Irão. Esta afirmação do controle de Washington sobre uma instituição
financeira estrangeira é ainda mais audaciosamente ilegal tendo em vista
o facto de que as sanções que Washington impôs ao Irão e que exige que
outros países soberanos obedeçam são ela próprias estritamente ilegais.
Na verdade, neste caso temos uma tríplice ilegalidade pois as sanções
foram impostas com base em acusações cozinhadas e falsificadas que eram
mentiras.
Ou considere que Washington afirmou sua autoridade sobre o contrato
entre um estaleiro naval francês e o governo russo e forçou a companhia
francesa a violar um contrato com um prejuízo de milhares de milhões de
dólares para a empresa francesa e de grande número de empregos para a
economia do país. Isto fazia parte do ensinamento de Washington aos
russos, uma lição por não seguirem as ordens de Washington na Crimeia.
Tente imaginar um mundo em que cada país afirme a extra-territorialidade
das suas leis. O planeta seria um caos permanente com o PIB mundial
gasto em batalhas legais e militares.
A Washington dos neocons afirma que como a História escolheu a América
para exercer a sua hegemonia sobre o mundo, nenhuma outra lei é
relevante. Só a vontade de Washington é que conta. A própria lei não é
sequer necessária pois Washington muitas vezes substitui ordens por
leis, como quando Richard Armitage, vice-secretário de Estado (uma
posição não electiva) disse ao presidente do Paquistão para fazer como
ele lhe dizia ou "nós o bombardearemos até [levá-los] à idade da pedra ".
Tente imaginar os presidentes da Rússia ou da China a darem uma tal ordem a uma nação soberana.
De facto, Washington bombardeou grandes áreas do Paquistão, assassinando
milhares de mulheres, crianças e idosos aldeões. A justificação de
Washington era a afirmação da extra-territorialidade de ações militares
dos EUA em outros países com os quais Washington não está em guerra.
Tão horrendo como tudo isto, o pior dos crimes de Washington contra
outros povos, é quando Washington sequestra cidadãos de outros países e
transporta-os para Guantanamo em Cuba ou para masmorras secretas em
estados criminosos tais como o Egipto e a Polónia para serem ali
mantidos e torturados em violação tanto da lei estado-unidense como do
direito internacional. Estes crimes chocantes provam para além de
qualquer dúvida que o governo dos EUA é o pior empreendimento criminal
que alguma vez existiu sobre a Terra.
Quando o criminoso regime neoconservador de George W. Bush lançou sua
invasão ilegal do Afeganistão, o regime criminoso em Washington
precisava desesperadamente de "terroristas" a fim de providenciar uma
justificação para uma invasão ilegal que constitui um crime de guerra
grave sob o direito internacional. Contudo, não havia quaisquer
terroristas. Assim Washington despejou folhetos sobre territórios dos
senhores da guerra a oferecer milhares de dólares em prêmios de dinheiro
por "terroristas". Os senhores da guerra respondiam a essa oportunidade
e capturavam qualquer pessoa desprotegida, vendendo-as aos americanos
em troca do prêmio.
A única evidência de que os "terroristas" eram terroristas é que as
pessoas inocentes foram vendidas aos americanos pelos senhores da guerra
como sendo "terroristas".
Ontem Fayez Mohammed Ahmed Al-Kandari foi libertado depois de 14 anos de
tortura pela "América da liberdade e da democracia". O oficial dos EUA,
Cor. Barry Wingard, que representou Al-Kandari disse que "simplesmente
não há evidência além de que ele é um muçulmano no Afeganistão no
momento errado, além de duplas e triplas declarações de rumores, algo
que nunca foi visto como justificação para encarceramento". Muito menos,
disse o Cor. Wingard, era causa para muitos anos de torturas num
esforço para forçar uma confissão das alegadas ofensas.
Não espere que os media presstitutos do ocidente o informe destes factos. Para descobrí-los deve ir à RT ou ao sítio web de Stephen Lendman ou a este sítio.
Os media presstitutos do ocidente fazem parte da operação criminosa de Washington.
O original encontra-se em www.paulcraigroberts.org/...
Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .
Mafarrico Vermelho
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