Infanta forçada a julgamento
Tribunal rejeita pedido da defesa para aplicar doutrina Botín.
Cristina de Bourbon, irmã do rei Felipe VI de Espanha, vai mesmo ser julgada por fraude e participação em delitos fiscais cometidos pelo marido, principal acusado do caso Nóos.
O tribunal de Palma de Maiorca recusou esta sexta-feira os argumentos da defesa, que pedia que a infanta não fosse julgada ao abrigo da doutrina Botín, por não haver contra ela queixa do Ministério Público ou das partes afetadas mas apenas da associação Mãos Limpas.
As audiências serão retomadas a 9 de fevereiro e Cristina, que alegou desconhecer as práticas do marido, incorre numa pena de até oito anos de prisão. O caso Nóos implica, além de Cristina e o marido, Iñaki Urdangarin, outros 16 arguidos por fraude e corrupção. A infanta é, assim, o primeiro membro da família Real espanhola a sentar-se no banco dos réus e, depois de ter perdido o título de Duquesa, poderá ter de renunciar ao direito de sucessão ao trono.
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