Guilherme Antunes (facebook)
“TORQUEMADICES!"
Confesso que a voz da Marisa Matias me dá tesão (a possível). Não posso e não quero ultrapassar esta realidade. Aquela rouquidão que lhe sai do diálogo com o matraquilho de Rans, por exemplo, pode ser tão entusiasmante como o seu apelo syrizado à destruição da Líbia. Em nenhuma destas circunstâncias, porém, a sua inteligência é menorizada e a Marisa seria a minha presidente. Ao invés do “prof.”, a quem jamais reconhecerei como meu supremo representante.
A syrizagem que está à volta da Marisa Matias possui, de modo geral, comportamentos esquizofrénicos que, ao mais leve botãozinho vermelho, dispara uma parafernália de baboseiras indisciplinadas, de recalcamentos burgueses oriundos (talvez) em infâncias traumáticas, que não ajudam ao discernimento quando em confronto eufórico com missões cumpridas pelos DDT. Vidé o enlevo com que a sua gentil figura foi tratada nos meios de comunicação social amestrados do capitalismo.
O syrizamento brutalizado do “anti-piropozismo”, levado a extremos draconianos, pode acabar em fogueiras. Ah, pois pode! E daniel oliveira um seu capitão.
Falando de uma evidência, através de uma ligeira caracterização algo burlesca, Jerónimo de Sousa fez disparar as velhas canhoneiras do ridículo luso que o Eça apontava de modo infernal. Sexista foi o menos que lhe chamaram. Até a prodigiosa Mortáguazinha mais conhecida veio mentir sobre o tema.
Piropo cá, piropo lá, esta “festa” distractiva da distribuição gratuita (?) dos bolos, mais não pretende que afastar o povo, a malta toda, da consciência necessária do esforço epopeico que urge realizar na luta social. Portugal está quase todo na miséria.
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