Sabe que dia é hoje?
Até ao dia em que Álvaro, o Gordo, desembarcou na Portela vindo do Canadá, para assumir a pasta da economia, o 1º de Dezembro era o Dia que assinalava a independência de Portugal, que naquela dia de 1640, se libertara do jugo espanhol.
Álvaro, apesar de vir de um país que tem mais feriados que o nosso, defendeu que era preciso reduzir os feriados para relançar a economia. Era apenas uma ideia idiota de um trampolineiro, mas Pedro Passos Coelho, para quem a independência de Portugal é uma data folclórica que não tinha dignidade para ser feriado, "comprou" imediatamente a ideia. Não teve dificuldade em convencer Portas, um falso patriota que anda sempre com o orgulho nacional na boca, enquanto acumula milhas, mas que depressa esquece esse orgulho, em defesa do seu posto ministerial.
Ainda se pensou que Cavaco Silva se opusesse, mas a Alcagoita de Belém assinou de cruz e o 1º de Dezembro passou, com o apoio de (quase) todos os deputados da maioria, de Dia da Restauração da Independência a Dia da Traição.
Este governo é um legítimo herdeiro de Miguel de Vasconcelos. Não só apoiou a perda de independência do país, ajoelhando aos pés da troika, como de imediato tratou de vender todos os nossos activos, para que Portugal não mais possa libertar-se do jugo estrangeiro.
Longe vão os tempos em que o povo se levantava contra os traidores. Hoje em dia, o povo manifesta uma profunda indiferença face aos Miguéis de Vasconcelos e, muitos, até parecem dar-se bem com os traidores aplaudindo a iniciativa do governo. A Alcagoita de Belém até aproveita a data para ir até aos países árabes vender gajas boas, cavalos, sol e aviões, numa manifestação de falta de pudor inqualificável.( Como estas fotos bem documentam)
Celebremos pois o Dia da Traição, com a pompa e circunstância que lhe é devida. Glorificando os traidores e vilipendiando aqueles que ainda defendem os valores do país.
cronicasdorochedo.blogspot.pt
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