A Grécia vai viver
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Nessa eleição de Fevereiro os gregos estão confrontados com uma escolha muito difícil: votar Syriza e confrontar as instituições europeias, ou não votar e consentir na continuação da humilhação e destruição do seu país, enquanto esperam por benesses da UE que Samaras e Venizelos mendigando não conseguiram obter?
Se ganhar as eleições, o Syriza terá também de enfrentar o mesmo tipo de escolha: ceder perante a exibição de instrumentos de tortura que o Banco Central Europeu, a exemplo do que fez no passado não hesitará em fazer de novo, ou manter-se firme na sua decisão de denunciar o memorando e renegociar a dívida?
A expulsão do euro é a espada que os vigilantes da Comissão Europeia e do BCE exibem para intimidar a Grécia. Samaras e Venizelos trataram de manter a Grécia impreparada para esta eventualidade e por isso mesmo a ameaça é credível.
Far-nos-ia muito bem a todos calçarmos por um momento que seja os sapatos dos eleitores gregos e do próprio Syriza para decidir (em imaginação) o que faríamos se estivéssemos na sua situação. Desejamos que os Gregos escolham a dignidade e que o Syriza faça o mesmo? Nesse caso deveríamos nós próprios estar prontos para escolher em Portugal em consonância com o que desejamos que os gregos façam. Estamos mesmo?
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