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domingo, 2 de novembro de 2014

Portugal tem uma das idades de reforma mais elevadas do mundo - O aumento da idade da reforma foi a resposta de vários países às pressões financeiras consequentes de uma população cada vez mais envelhecida. Os países onde as pessoas já trabalhavam até mais tarde, como é o caso de Portugal, não foram exceção

Portugal tem uma das idades de 
reforma mais elevadas do mundo




O aumento da idade da reforma foi a resposta de vários países às pressões financeiras consequentes de uma população cada vez mais envelhecida. Os países onde as pessoas já trabalhavam até mais tarde, como é o caso de Portugal, não foram exceção. Hoje, a idade de reforma em Portugal é 66 anos, uma mais elevadas dos 64 países que a Mercer analisou no seu estudo Worldwide Benefit and Employment Guidelines 2014.

O estudo da Mercer dá conta de algumas disparidades, relativamente à idade legal da reforma, entre os vários países. Entre 2004 e 2014, verificou-se um aumento generalizado da idade em que as pessoas podem reformar-se. Acima de Portugal está a Grécia, onde a idade de reforma aumentou de 65 para 67 anos. Já na Austrália e a Alemanha, onde a idade de reforma era 65 anos, as pessoas podem agora reformar-se entre os 65 e os 67 anos, o mesmo acontecendo nos Estados Unidos.

Os maiores aumentos quanto à idade da reforma para colaboradores do sexo masculino verificaram-se na Malásia, onde se deu um acréscimo de cinco anos: em 2004, os homens podiam reformar-se aos 55 anos e, hoje, aos 60 anos. Já em Itália, os colaboradores do sexo masculino, que antes podiam aposentar-se aos 62 anos, têm agora de esperar até aos 66 anos e três meses. No Líbano, os homens podem agora reformar-se aos 64 anos, um aumento de quatro anos face a 2004. O Japão, por seu lado, assistiu a um aumento igualitário entre géneros, com a idade de reforma a mudar dos 60 para os 65 anos, para ambos os sexos.

No que respeita às mulheres, foi no Líbano que se deu o maior aumento da idade da reforma, passando de 55 anos para 64. Segue-se a Malásia,l que viu crescer a idade de aposentação em 5 anos, para os 60 anos. Na Roménia, onde as mulheres podiam reformar-se aos 60 anos atualmente têm de trabalhar mais três anos, até aos 63.
 .

Alguns países incluídos no estudo da Mercer destacaram-se devido à grande discrepância entre as idades de reforma estabelecidas para homens e mulheres. Contudo, o ajustamento ascendente nas idades de aposentação nestes países foi, nos últimos dez anos, mais igualitário.

Há três casos que sobressaem. O primeiro refere-se à Ucrânia, onde os homens se reformavam aos 60 anos e as mulheres cinco anos antes. Atualmente, os homens continuam com a mesma idade de aposentação, enquanto as mulheres têm de esperar mais um ano, até aos 56.

Já na Colômbia, a diferença na idade de aposentação entre o sexo feminino e o masculino era de cinco anos, em 2004. Passados dez anos, a diferença mantém-se, mas as idades alteraram. Se antes os homens se aposentavam aos 60, atualmente a idade é de 62 anos, já as mulheres passaram dos 55 anos para os 57.

Por fim, na Polónia, a diferença de aposentação entre os géneros era, em 2004, de 5 anos: 60 para as mulheres e 65 para os homens. Passados dez anos, a idade de elegibilidade para os homens varia entre os 65 e os 67, enquanto nas mulheres essa idade pode ir dos 60 até aos 67.

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