Operação Marquês Filho avisou Sócrates e este voou para Portugal para ser preso
De acordo com o Expresso, José Sócrates já sabia o que o esperava quando rumou a Lisboa e foi de forma tranquila que acompanhou os agentes da PSP, quando foi abordado no avião da Air France.
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Mal o Ministério Público deu início à Operação Marquês e lançou para o terreno mandados de busca e detenção, uma das primeiras moradas a ser investigada foi a do filho de José Sócrates. A sua casa foi invadida por polícias, que lhe apreenderam o computador pessoal, e assim que saíram do apartamento, este ligou ao pai a contar o que tinha acabado de acontecer.
O telefonema, acredita o Ministério Público, fez com que o Sócrates adiasse por duas vezes o seu regresso a Lisboa.
Na mesma noite, foi detido o seu motorista, João Perna, que utilizou a única chamada telefónica a que tinha direito para contactar o advogado do ex-líder socialista. A chamada fez desaparecer qualquer dúvida que pudesse haver sobre o envolvimento de José Sócrates no processo.
João Araújo, advogado do ex-governante, foi ter com ele a França. Reuniram-se na sexta-feira passada, às 12h30.
Sócrates sabia o que o esperava em Lisboa, refere o advogado, e “regressou para ser preso”. “A decisão foi dele”, afirma João Araújo.
Sócrates foi detido na manga do avião. Vinha tranquilo e foi calmamente abordado por agentes da PSP vestidos à civil. Ninguém, no avião, deu conta do sucedido.
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