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segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Cavaco, o Puro - Ontem, num discurso aos pastorinhos em Vila Real, Pedro Passos Coelho fez questão de salientar que os políticos não são todos iguais. O líder do PSD, circunstancialmente pm, está cheio de razão. Os políticos dividem-se em castas, formando uma pirâmide em cuja base se encontram os empreendedores.

Cavaco, o Puro





Ontem, num discurso aos pastorinhos em Vila Real, Pedro Passos Coelho fez questão de salientar que os políticos não são todos iguais. O líder do PSD, circunstancialmente pm, está cheio de razão. Os políticos dividem-se em castas,  formando uma pirâmide em cuja base se encontram os empreendedores.
Pertencem a este tipo os políticos que criam empresas com amigos para desempenhar uma qualquer actividade, que nunca chegam a exercer. Quando alguma suspeita recai sobre essas empresas, os políticos empreendedores abrem a boca de espanto, porque não sabiam que as empresas que tinham criado ainda estavam a funcionar. O político empreendedor raras vezes vai além de ministro, ou presidente de partido.
Seguem-se os políticos “pica no chão”. São pés rapados que se especializaram no aproveitamento de verbas comunitárias.  Inventam cursos para profissionais que não existem, como pessoal ligado à aeronáutica, para receberem verbas do Fundo Social Europeu. Com sorte e o apoio de especialistas na área da jardinagem, podem chegar a primeiros-ministros.
Temos, na parte superior da pirâmide, os políticos topo de gama. Têm a mania das grandezas e acabam acusados de lavagem de dinheiro. Só no momento em que se equiparam a Al Capone  ou Alves dos Reis se sentem realizados.Também chegam a pm, passando entre os pingos de chuva. Tal como Al Capone, são muito populares na comunicação social que propagandeia todo o tipo de acusações existentes no cardápio, para os incriminar. Um dia, acabam por ser descobertos, por não terem pago os impostos da lavandaria.
No topo da pirâmide temos os políticos puros. Em Portugal, infelizmente, só temos um: Aníbal Cavaco Silva.
O PR não é apenas uma pessoa de uma honestidade à prova de bala. Ele pratica o bem e esforça-se por desviar dos maus caminhos alguns vigaristas, convidando-os para o seu governo no intuito de os regenerar. Oliveira e Costa e Dias Loureiro são apenas dois exemplos de um vasto conjunto de pessoas que Cavaco tentou regenerar sem sucesso. Alguns, como Oliveira e Costa, ficaram-lhe eternamente gratos pela tentativa e, como reconhecimento, ofereceram-lhe umas acções do seu prestigiado banco que, pasme-se!, acabou por ir à falência, mas não sem que antes, Cavaco Silva tenha sido generosamente compensado.
Ergamos pois a este Deus da Pureza um santuário e veneremo-lo em profundo  recolhimento, agradecendo-lhe os altos serviços prestados ao país na tentativa de regenerar vigaristas. Mesmo sem sucesso nessa tarefa, Cavaco fez milagres. Um dia,certamente, todos ficaremos a saber quais foram. Se formos crentes e acreditarmos nos cheques do Espírito Santo.


cronicasdorochedo.blogspot.pt

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