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terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Movimento «Salvar Faro» quer anulação de concurso para dinamizar Baixa A iniciativa «Ativar a Baixa», lançada pela empresa municipal farense Ambifaro, é vista pelo movimento «Salvar Faro, com Coração» como «uma coisa que “abre a porta aos amigos”, revela grandes incapacidades nos planos económico e de gestão, não tem significado e exclui parceiros relevantes».

Movimento «Salvar Faro» quer anulação de concurso para dinamizar Baixa


A iniciativa «Ativar a Baixa», lançada pela empresa municipal farense Ambifaro, é vista pelo movimento «Salvar Faro, com Coração» como «uma coisa que “abre a porta aos amigos”, revela grandes incapacidades nos planos económico e de gestão, não tem significado e exclui parceiros relevantes».
A estrutura que liderada por José Vitorino e que apoiou a candidatura do antigo presidente da Câmara nas eleições autárquicas de setembro passado defende que a iniciativa deve «ser anulada e profundamente reformulada».
Em causa, está o concurso recentemente lançado pela Ambifaro, que pega numa iniciativa que já havia sido lançada há cerca de um ano pela associação «Faro 1540», mas com o nome «Estamos na Baixa!».
Este concurso é agora liderado pela empresa municipal, em parceria com a «Faro 1540» e a Associação de Desenvolvimento Comercial da Zona Histórica de Faro. O seu objetivo é, resumidamente, escolher as cinco melhores propostas de negócio que se queiram instalar em lojas não usadas na Baixa de Faro, que usufruirão de rendas “amigas” durante 9 meses.
Numa nota de imprensa, o «Salvar Faro» diz ter analisado o processo de «uma iniciativa designada “Dinamizar a Baixa”» e mostra-se desiludido por não ter encontrado «um indispensável Programa consistente para a Baixa».
Entre as críticas que tece à medida, está a acusação de que este concurso «abre as portas aos amigos», pois, no seu regulamento, «diz que o júri “pode aceitar candidaturas que não satisfaçam as condições” – quando o próprio regulamento as impõe – o que vai permitir todo o tipo de discricionariedades».
No artigo 21 do regulamento do concurso, a que o movimento se refere, lê-se, na íntegra: «A Organização reserva o direito de admitir a concurso, em circunstâncias excecionais, as candidaturas que não verifiquem a totalidade das condições estabelecidas neste regulamento».
O movimento acrescenta: «Falta também transparência, porque não se sabe quem compõe o júri. Além disso, no ponto 9, os concorrentes estão proibidos de recorrer se não concordarem com algo sobre o Concurso…».
Outro problema apontado pelo «Salvar Faro» é o facto do concurso revelar, na sua opinião, «grandes incapacidades nos planos económicos e de gestão». «Os candidatos não podem ver as lojas antes de se candidatarem, desconhecendo a localização, tipo, área, valor das rendas (depois dos primeiros nove meses, em que estão pré-fixados) e outras condições contratuais», ilustrou.
«Não há condições de base para preparar um projeto sustentável e sério: como conceber o valor do investimento, a viabilidade económico-financeira, um plano de marketing e até decidir se interessa para uma determinada atividade, sem esses dados? Seria trabalhar no abstrato, do tipo tiro no escuro. Tudo tem que ser previamente definido», defenderam.
Por fim, defende o movimento liderado por José Vitorino, «os apoios são de pouca monta quando tinham de ser significativos e apelativos, de preferência associados à banca e outros aspetos». Também o facto de esta iniciativa não incluir associações «como a ACRAL, a CEAL e a ANJE» é criticado.
«Perante os profundos problemas estruturais da Baixa, exige-se um vasto Programa com várias componentes, em vez deste minimalismo. Mesmo especificamente para o que é proposto, além das graves limitações expostas, iriam apenas ser selecionadas cinco candidaturas e com apoios de reduzido alcance, não criando massa crítica de relançamento da Baixa», conclui o movimento.
Contactado pelo Sul Informação, o presidente da Ambifaro Bruno Lage (que é também presidente da Associação Faro 1540) não quis fazer comentários a estas acusações do movimento liderado por José Vitorino, por considerar que é «uma tomada de posição puramente política».

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