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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

FORA AS PRAXES. TODAS! O filho de um amigo meu...



FORA AS PRAXES. TODAS! O filho de um amigo meu...

FORA AS PRAXES. TODAS!

O filho de um amigo meu e camarada, ele próprio também meu jovem camarada, sentiu-se magoado com o escrito despretensioso que publiquei sobre as responsabilidades que a universidade Lusófona tem, a meu ver, na gestão pecaminosa, labrega e incompetente, com que gere aquele antro de fazedores de licenciaturas “fast food” (como lhes chamei) e no apoio decidido a trastes militarizados que fazem das praxes (?) elementos de humilhação do próximo, o que é punido por lei. Receava que eu colocasse tudo no mesmo saco.

O homem, primeiro responsável por aquele estabelecimento “para-militar” (faço aqui uma caricatura), desdobrou-se hoje em vários canais televisivos. Pelas declarações prestadas, o (ir)responsável escolar de nome Damásio (que se não deixe confundir com o eminente Professor do mesmo nome), deixou no ar, pelo que declarou, uma névoa de mediocridade discursiva inconcebível com o posto que ocupa. A dificuldade objectiva que a criatura tem de se exprimir na língua dos seus compatriotas, levou-o a fazer considerandos patéticos sobre os benefícios de práticas praxistas que ele próprio, como exibiu, obtuso, também usufruiu quando mais novo, como seja o jogo do berlinde ou o admirável jogo das escondidas, no meio de cantatas pela paz.

Prestou-se o gestor pascácio, na mais lídima consequência atropeladora da decorrência de um depoimento que se esperaria solto, mas enérgico, a uma prestaçãozinha pobre, reaccionária (a praxe é um direito supremo de liberdade, blá, blá…), intelectualmente rasteira e cobarde, que põe em causa todos os alunos decentes que frequentem (em má hora) aquela escola de maus costumes.

O organismo director da Lusófona acarreta responsabilidades pelo conhecimento que tem do tipo de praxes infligidas aos caloiros (pela cedência de meios de transportes da universidade), pela cumplicidade do exercício de práticas sub-humanas sobre jovens carentes de protagonismo por imperativos de afirmação complexada, que é uma imagem de marca da “geração Lol”. Geraçãozinha despolitizada e ignorante, intelectualmente trauliteira e incapaz de alguma solidariedadezinha colectiva, estes jovens são afins das “jotas” direitistas e demenciais, que constroem estruturas esvoaçantes de putos sem nenhuma perspectiva política ou ética.

Posto isto, deve-se verberar energicamente, o contributo do secretário de Estado do Desporto e Juventude deste governo fascista do PSD, um patusco meio alfabetizado de nome Guerreiro, que se adiantou aos tribunais (os que há…) e “decretou” que a morte dos estudantes na praia do Meco foi devido a incidentes ilegais e que nada têm que ver com praxes. Pôs o chapéu e foi-se…

É desta canalha indigente que se tem feito a cumplicidade das universidades privadas (de má qualidade) e dos governos de direita que enxameiam Portugal há mais de três décadas.Corrompendo o Estado e favorecendo os amigos. Deteriorando o Ensino (todo) e colocando-o no colo da seita apoiante que lhes paga, depois, a peso de ouro as faustas vidas futuras.


Guilherme Antunes (facebook)

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