O ESCÂNDALO FACE OCULTA REVISITADO, CP VENDE DE NOVO SUCATA AO DESBARATO?
Mas a justiça foi tão branda que, 10 dias após sair da prisão, o Mestre sucateiro, Godinho, regressou ás negociações com a CP e ganhou?!
Marinho Pinto acusou ainda a justiça de ter colaborado na protecção de Sócrates, ao mandar cortar as provas à tesourada, situação irregular, que foi rapidamente aproveitada pelos advogados de defesa, para anular o processo.
E como a impunidade promove o crime... a história que se segue, não lhe parece um deja vu!? Cometer crimes contra o estado em Portugal, é um negócio sem risco e rentável? Porque não reincidir?
SALDOOO ... CP vende vagões a menos de 5 mil euros.
Entendidos no assunto, afirmam que só o ferro dos eixos vale mais que isso!!!??? Uma coisa é certa, a CP vende mesmo muita sucata!!!
ÁLBUM COM OS TIPOS DE VAGÕES
"JAN/2014
A CP Carga vendeu 55 unidades de vagões de mercadorias à Reciclagem de Sucatas Abrantina, por 262.100 euros, no âmbito de um concurso público, avançou à Lusa fonte oficial da empresa ferroviária.
Em Novembro, a CP Carga lançou um concurso para vender 114 unidades de vagões de mercadorias (organizados em cinco lotes), que estavam "afectos a tráfegos comerciais que deixaram de ser realizados" pela empresa.
Fonte oficial da CP Carga disse, em resposta às questões colocadas pela Lusa, que a empresa recebeu propostas de dois concorrentes, a Reciclagem de Sucatas Abrantina e a RECIFEMETAL - Reciclagem de Ferro e Metais.
A Reciclagem de Sucatas Abrantina apresentou propostas para três lotes de vagões, num total de 55 unidades, enquanto a RECIFEMETAL apresentou uma proposta para um lote, com seis unidades, não tendo havido propostas para dois lotes (com um total de 59 unidades).
"Em função do critério de adjudicação anunciado (preço mais alto por lote), foi adjudicada ao concorrente Reciclagem de Sucatas Abrantina a venda dos três lotes de vagões, pelo valor de 262.100 euros", avançou fonte oficial da CP Carga. 262.000€ /55= 4767€ !!!!
A CP Carga - Logística e Transportes Ferroviários de Mercadorias foi constituída a 02 de Agosto de 2009 e tem como único accionista a CP." Lusa/SOL
EM 2009 COMPRA 400 VAGÕES???
"Acompanhado a autonomização da unidade de negócios CP Carga, actualmente designada por "CP Carga – Logística e Transportes Ferroviários de Mercadorias S.A", a operadora agora independente e a segunda maior operadora ferroviária de mercadorias da Península Ibérica, decide apostar num reforço do parque de material circulante para transporte combinado - contentores, com vista a um aumento de oferta, tanto em território Nacional como nas ligações Internacionais.
Para tal, investe 45 milhões de Euros num total de 400 vagões plataforma a serem produzidos na EMEF e cuja entrada ao serviço está prevista para Janeiro de 2010.
A par com os novos vagões, a empresa agora independente possui ao seu dispor 83 locomotivas no total, sendo 25 delas as novas Siemens 4700, adquiridas por 100 milhões de Euros que permitiram o afastamento definitivo da série 2500/2550". fonte
"CP Carga investiu 41,2 milhões em novos vagões
A CP Carga recebeu o primeiro lote de 50 vagões produzidos pela EMEF, ao abrigo de um contrato que prevê o fornecimento de 300 vagões de bogies e 100 vagões de dois eixos. O valor do negócio ascende a 41,2 milhões de euros, estando previsto que as entregas sejam faseadas ao longo dos próximos três anos.
Construídos nas instalações da EMEF no Entroncamento, estes vagões são os primeiros com concepção e fabrico inteiramente nacional.(...) fonte
Muita sucata sai da CP... ?!!
Novos procedimentos na empresa, para evitar novo Face Oculta. Companhia negociou directamente com a Siderurgia Nacional.
Depois da casa roubada, trancas à porta. Após o envolvimento de estruturas intermédias da Refer em negócios controversos com intermediários de sucata, que culminariam no processo Face Oculta, a gestora de infra-estruturas ferroviarias esteve dois anos sem proceder a qualquer venda de resíduos e a rever de alto a baixo os seus procedimentos nesta matéria.
O resultado, anunciado agora em comunicado da empresa, é um processo mais transparente, que elimina intermediários, e que passa pela venda directa à Siderurgia Nacional de 45 mil toneladas de resíduos de carril e de material ferroso miúdo, que lhe proporcionará uma receita de 13 milhões de euros.
Nos últimos dois anos, foi sendo acumulada no complexo logístico do Entroncamento grande parte dos resíduos resultantes das renovações de vias-férreas levadas a cabo pela Refer, em vez de serem escoadas, através de sucateiros (normalmente era a empresa O2 do empresário Manuel Godinho que detinha esse negócio) desde os locais onde eram efectuados os trabalhos.
Agora esses milhares de toneladas de carris vão ser escoados nos próximos 18 meses através de comboios de mercadorias do Entroncamento para o Seixal (cuja siderurgia já possui ramal ferroviário desde 2008). A Refer estima realizar 75 comboios, com 14 vagões cada um e uma carga aproximada de 600 toneladas.
Para a operacionalização deste processo, a empresa lançou um concurso para o aluguer de vagões tendo convidado todas as empresas da Península Ibérica desse mercado (CP Carga, Comsa, Somafel, Transfesa e VTG Rail España) e para a realização do transporte convidou a CP Carga, a Takargo e a Comsa. A CP Carga ganhou ambos os concursos, tendo o contrato sido adjudicado por 554 mil euros.
O Carril Dourado (um caso de corrupção que envolveu uma empresa de Manuel Godinho em obras na Linha do Douro e o roubo de carris na Linha do Tua) e o Face Oculta tiveram como consequência na Refer o despedimento com justa causa de três trabalhadores, a suspensão de dois quadros e duas rescisões voluntárias.
Em entrevista ao PÚBLICO (29/10/2012), o novo presidente da empresa, Rui Loureiro, disse que havia uma vontade de irem “até ao fim” no apuramento do que se passou nesta empresa pública, embora lamentasse as limitações processuais, porque uma prova em tribunal não constitui uma prova no âmbito de um processo disciplinar da empresa.
PUBLICO
07.11.2012 CARLOS CIPRIANO
Imagens dos vários tipos das dezenas dos vagões que se venderam.
Novos procedimentos na empresa, para evitar novo Face Oculta. Companhia negociou directamente com a Siderurgia Nacional.
Depois da casa roubada, trancas à porta. Após o envolvimento de estruturas intermédias da Refer em negócios controversos com intermediários de sucata, que culminariam no processo Face Oculta, a gestora de infra-estruturas ferroviarias esteve dois anos sem proceder a qualquer venda de resíduos e a rever de alto a baixo os seus procedimentos nesta matéria.
O resultado, anunciado agora em comunicado da empresa, é um processo mais transparente, que elimina intermediários, e que passa pela venda directa à Siderurgia Nacional de 45 mil toneladas de resíduos de carril e de material ferroso miúdo, que lhe proporcionará uma receita de 13 milhões de euros.
Nos últimos dois anos, foi sendo acumulada no complexo logístico do Entroncamento grande parte dos resíduos resultantes das renovações de vias-férreas levadas a cabo pela Refer, em vez de serem escoadas, através de sucateiros (normalmente era a empresa O2 do empresário Manuel Godinho que detinha esse negócio) desde os locais onde eram efectuados os trabalhos.
Agora esses milhares de toneladas de carris vão ser escoados nos próximos 18 meses através de comboios de mercadorias do Entroncamento para o Seixal (cuja siderurgia já possui ramal ferroviário desde 2008). A Refer estima realizar 75 comboios, com 14 vagões cada um e uma carga aproximada de 600 toneladas.
Para a operacionalização deste processo, a empresa lançou um concurso para o aluguer de vagões tendo convidado todas as empresas da Península Ibérica desse mercado (CP Carga, Comsa, Somafel, Transfesa e VTG Rail España) e para a realização do transporte convidou a CP Carga, a Takargo e a Comsa. A CP Carga ganhou ambos os concursos, tendo o contrato sido adjudicado por 554 mil euros.
O Carril Dourado (um caso de corrupção que envolveu uma empresa de Manuel Godinho em obras na Linha do Douro e o roubo de carris na Linha do Tua) e o Face Oculta tiveram como consequência na Refer o despedimento com justa causa de três trabalhadores, a suspensão de dois quadros e duas rescisões voluntárias.
Em entrevista ao PÚBLICO (29/10/2012), o novo presidente da empresa, Rui Loureiro, disse que havia uma vontade de irem “até ao fim” no apuramento do que se passou nesta empresa pública, embora lamentasse as limitações processuais, porque uma prova em tribunal não constitui uma prova no âmbito de um processo disciplinar da empresa.
PUBLICO
07.11.2012 CARLOS CIPRIANO
Imagens dos vários tipos das dezenas dos vagões que se venderam.
apodrecetuga.blogspot.pt
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