O bastonário da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas (OTOC), Domingues Azevedo, defendeu hoje um "princípio da transparência da vida pública", considerando que há negócios no Estado envoltos em "nevoeiro"."Para se acabar com aqueles negócios que a gente olha para eles e vê assim uma espécie de nevoeiro. Não consegue explicar o que é que anda ali por dentro, mas sabe que há ali embrulho", declarou.
O responsável falava durante a sessão de abertura da conferência "A nova lei de finanças locais", no Funchal, nomeadamente sobre a actual carga de impostos em Portugal.
De acordo com o bastonário, uma das funções da ordem é "consciencializar a sociedade da importância dos sistemas fiscais". Quando os portugueses pagam "um imposto", referiu, sacrificam um pouco da sua comodidade e, como tal, estas taxas são consideradas "intrínsecas" e parte do "suor" de cada cidadão.
Por isso, referiu, ganha-se "um direito em saber como é gerido esse dinheiro".
O responsável criticou ainda os cortes feitos a reformados e pensionistas, argumentando que o funcionário público, hoje em dia, é visto como "uma espécie de malandro que não merece o dinheiro que ganha", apesar de ter estruturado "toda a sua vida dentro de um quadro que não foi ele que o criou", mas sim o Estado.
"Tudo aquilo que você acreditou até agora é mentira. Disseram que você ia ter direito a 100 euros. Não tem 100 euros. Tem 70 e não tem mais um tostão", exemplificou, finalizando com um desabafo: "Desculpar-me-ão, mas isto é um roubo".
O presidente do colégio de especialidade de Contabilidade Pública, João Azevedo, referiu que existe uma comissão para normalizar a contabilidade pública nacional que deverá estar pronta até ao final de Abril.
A sessão de abertura que ficou marcada pela ausência do vice-presidente do Governo Regional da Madeira, João Cunha e Silva, cuja presença constava do programa.
O bastonário dos TOC disse desconhecer os motivos. Existiram "outras razões que nós não entendemos e também não queremos entender para a ausência do senhor vice-presidente do Governo Regional da Madeira", referiu, no entanto.
"Nós estamos aqui para trabalhar e não para fazer politiquices", acrescentou.
A Lusa contactou a vice-presidência do governo, que argumentou nunca ter confirmado a presença. Dado o teor do debate, referiu o gabinete, "foi entendimento do Governo Regional da Madeira fazer-se representar pelo titular da pasta das Finanças".
O responsável falava durante a sessão de abertura da conferência "A nova lei de finanças locais", no Funchal, nomeadamente sobre a actual carga de impostos em Portugal.
De acordo com o bastonário, uma das funções da ordem é "consciencializar a sociedade da importância dos sistemas fiscais". Quando os portugueses pagam "um imposto", referiu, sacrificam um pouco da sua comodidade e, como tal, estas taxas são consideradas "intrínsecas" e parte do "suor" de cada cidadão.
Por isso, referiu, ganha-se "um direito em saber como é gerido esse dinheiro".
O responsável criticou ainda os cortes feitos a reformados e pensionistas, argumentando que o funcionário público, hoje em dia, é visto como "uma espécie de malandro que não merece o dinheiro que ganha", apesar de ter estruturado "toda a sua vida dentro de um quadro que não foi ele que o criou", mas sim o Estado.
"Tudo aquilo que você acreditou até agora é mentira. Disseram que você ia ter direito a 100 euros. Não tem 100 euros. Tem 70 e não tem mais um tostão", exemplificou, finalizando com um desabafo: "Desculpar-me-ão, mas isto é um roubo".
O presidente do colégio de especialidade de Contabilidade Pública, João Azevedo, referiu que existe uma comissão para normalizar a contabilidade pública nacional que deverá estar pronta até ao final de Abril.
A sessão de abertura que ficou marcada pela ausência do vice-presidente do Governo Regional da Madeira, João Cunha e Silva, cuja presença constava do programa.
O bastonário dos TOC disse desconhecer os motivos. Existiram "outras razões que nós não entendemos e também não queremos entender para a ausência do senhor vice-presidente do Governo Regional da Madeira", referiu, no entanto.
"Nós estamos aqui para trabalhar e não para fazer politiquices", acrescentou.
A Lusa contactou a vice-presidência do governo, que argumentou nunca ter confirmado a presença. Dado o teor do debate, referiu o gabinete, "foi entendimento do Governo Regional da Madeira fazer-se representar pelo titular da pasta das Finanças".
Lusa/SOL
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