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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Fortes medidas de segurança em Coimbra Rua fechada ao trânsito, identificação de todos os transeuntes e uma operação policial a fazer lembrar as visitas de Estado à Universidade de Coimbra de líderes mundiais.

Fortes medidas de segurança em Coimbra


Rua fechada ao trânsito, identificação de todos os transeuntes e uma operação policial a fazer lembrar as visitas de Estado à Universidade de Coimbra de líderes mundiais.
É que o líder do PSD, Pedro Passos Coelho, esta noite, em Coimbra, para falar aos militantes sociais-democratas apresentando a moção com que se recandidata à liderança do partido, tinha à sua espera uma ruidosa manifestação de centenas de populares que não desistem de lutar pela reposição da ligação ferroviária entre a cidade dos estudantes e Serpins (Lousã). A Rua Pedro Monteiro estava pejada de polícias.
O DN tentou indagar alguns militantes 'laranja' sobre esta versão mais musculada da polícia e nenhum deles se mostrou preocupado, nem sequer com o facto de, depois de uma primeira triagem feita pelos agentes da PSP, alguns dos militantes menos conhecidos serem acompanhados até à porta do edifício do encontro social-democrata. "Se fosse nos Estados Unidos da América era bem pior", justificou um deles. Já o José Belo, mandatário autárquico de João Paulo Barbosa de Melo (o anterior autarca que perdeu as eleições para o socialista Manuel Machado) tentou amenizar o ambiente. "É o equilíbrio de direitos, de um lado o direito à manifestação, do outro lado o direito a esta reunião", disse José Belo, antigo futebolista da Académica que na final da Taça de Portugal de 1969 'vigiou' Eusébio.
Segundos antes da viatura que transportava do líder do PSD ter estacionado à porta do Instituto Português da Juventude, na Rua Pedro Monteiro (vedada ao trânsito), o cordão policial recebeu mais reforços junto dos manifestantes protegidos por baias metálicas. Curiosamente, o ex-governador Civil de Coimbra, Jaime Ramos, porta-voz do movimento contestatário ali presente, mal Passos Coelho se instalou no auditório, entrou, também ele, com outros familiares no edifício. Perto da entrada, uma militante social-democrata explica aos seguranças presentes: "Não faz mal, também são nossos...".
Horas antes, nem sequer a sede do PSD escapou à vigilância da PSP. Situada junto do Campo de Santa Cruz, não muito longe da Rua Pedro Monteiro, foi objeto de pichagens no último Natal.

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