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quarta-feira, 11 de setembro de 2013

ração tão pouca para tanta boca Há fotografias que, volta não volta, devem voltar à superfície, ser recordadas, esfregadas nas nossas fronhas para nos fazer lembrar tudo o que toleramos, amodorrados, acomodados nas nossas pequenas vidinhas. Por enquanto comemos. Por enquanto temos tecto. É quanto nos basta. Há fotografias, dizia, que vale a pena trazer à tona.

ração tão pouca para tanta boca

Há fotografias que, volta não volta, devem voltar à superfície, ser recordadas, esfregadas nas nossas fronhas para nos fazer lembrar tudo o que toleramos, amodorrados, acomodados nas nossas pequenas vidinhas. Por enquanto comemos. Por enquanto temos tecto. É quanto nos basta.

Há fotografias, dizia, que vale a pena trazer à tona.

Noutro país, as ligações aqui retratadas (de amizade, dirão vocês, de terna e fraternal comunhão de sentimentos social e democraticamente irrepreensíveis, repetirão os mais tolos ou os mais cínicos), estas ligações teriam que ser muito bem explicadas. Por cá ou, melhor dizendo, de Cabo Verde a Belém, no pasa nada, nem um beliscão na reputação, no erário, na função de cada um, por mais elevada e alegadamente nobre que seja. Reputados patifes, alegadamente (atente-se bem na repetição da palavra, não vá o diabo tecê-las) criminosos, continuam à solta, quanto muito distinguidos com uma mui afável prisão domiciliária, milionariamente vivendo a vida com a consciência leve e folgazã dos bem-aventurados. Nós, os calhordas, os borra-botas, os lorpas, a arraia-miúda, a ralé, pagamos-lhes as falcatruas, as dívidas, os luxos, os broches das damas e os charutos dos cavalheiros. 

Crimes sem castigo, é o que vos digo.








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Noutro país, as ligações aqui retratadas (de amizade, dirão vocês, de terna e fraternal comunhão de sentimentos social e democraticamente irrepreensíveis, repetirão os mais tolos ou os mais cínicos), estas ligações teriam que ser muito bem explicadas. Por cá ou, melhor dizendo, de Cabo Verde a Belém, no pasa nada, nem um beliscão na reputação, no erário, na função de cada um, por mais elevada e alegadamente nobre que seja. Reputados patifes, alegadamente (atente-se bem na repetição da palavra, não vá o diabo tecê-las) criminosos, continuam à solta, quanto muito distinguidos com uma mui afável prisão domiciliária, milionariamente vivendo a vida com a consciência leve e folgazã dos bem-aventurados. Nós, os calhordas, os borra-botas, os lorpas, a arraia-miúda, a ralé, pagamos-lhes as falcatruas, as dívidas, os luxos, os broches das damas e os charutos dos cavalheiros. 

Crimes sem castigo, é o que vos digo.








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