Ângelo Correia e o farol Passos Coelho.
Henry Winstanley foi um arquitecto que projectava faróis, um dia exigiu ficar dentro de um dos seus durante uma tempestade, para testar a resistência da estrutura. A torre desabou e Henry morreu.
Ângelo Correia não vai ser o Henry de Passos Coelho, quanto mais escombros caiem do governo mais Ângelo se afasta da queda do entulho.
O “barão” do PSD, notado mentor do primeiro-ministro, considera agora que “o PSD não se preparou para governar”. Impreparação de Passos Coelho para governar é uma crítica corrente desde há muito neste país, Ângelo Correia só agora viu, melhor, só agora viu que também tem de acompanhar a crítica.
Interessante é recordar o que Ângelo dizia de Passos Coelho quando o apoiou para liderar o PSD e assim concorrer ao cargo de governante principal de Portugal. Lendo o Público da altura, o candidato à liderança era uma “lufada de ar fresco”, que Ângelo Correia ladeava por “saber o que dele pode esperar”.
Para o “barão”, o país passaria a olhar o PSD doutra maneira com Passos Coelho. “Senão continuará o mofo, o bafio, o mesmo do passado”, dizia Ângelo Correia.
Tomara o PSD ter hoje uma imagem aproximada a qualquer momento do seu passado, está em frangalhos.
Foge barão senão levas com os cacos.
O CLARINETE
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O autor: Carlos Mesquita
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