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sexta-feira, 23 de março de 2012


 Algarve: Greve geral fecha tribunais escolas e portos e afeta hospitais 

Escolas, tribunais, administração local, lotas e portos foram setores onde se registou “forte adesão à greve geral” segundo os respetivos sindicatos. União dos Sindicatos do Algarve (USAL) promoveu concentração em Faro, Portimão e VRSA.
 
Algarve: Greve geral fecha tribunais escolas e portos e afeta hospitais
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No Algarve, a adesão à greve geral rondou os 95 por cento segundo o Sindicato dos Funcionários Judiciais.
Por sua vez, houve encerramento de estabelecimentos de ensino, desde jardins-de-infância a escolas dos ensinos básico e secundário.
A CGTP avançou uma primeira contagem provisória que abrangia o encerramento da EB 2,3 Dr. José de Jesus Neves Júnior, EB 2.3 de Santo António, EB 2.3 Afonso III em Faro, assim como EB 1 n.º 5, EB 1 do Carmo e ainda as EB de Santa Bárbara de Nexe da Conceição, Estoi e Bordeira.
Em Olhão a greve afetou o funcionamento da EB 2.3 Alberto Iria , EB 2.3 José Carlos da Maia EB 2,3 Professor Paula Nogueira assim como as Escola Básicas EB 1 nº 5 e de Quelfes.
Já em Silves fechou a EB 2.3 Garcia Domingues a EB nº 1 e a EB 2,3 de Algoz e também a EB 1 de Pêra.
No que respeita às escolas, das 68 contabilizadas até às 12h30 pela USAL, 29 estavam encerradas e as restantes a funcionar com "grandes dificuldades", com cantinas fechadas e falta de pessoal auxiliar. Registou-se também uma forte adesão à greve por parte dos enfermeiros, registando-se no turno da noite, no Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio (CHBA), em Portimão, entre os 49 escalados 35 aderentes. No Hospital de Lagos dos 7 enfermeiros escalados 5 aderiram à greve, cerca de 71,4% de adesão em ambas as unidades.Já no Hospital de Faro dos 80 enfermeiros da escala 50 aderiram à greve, ou seja, 62,5% de adesão.
Barcos em terra, lotas paradas, mercados e juntas fechados
Por outro lado, os serviços de lota e a frota pesqueira algarvia foram "fortemente afetados" pela greve de hoje, com boa parte dos pescadores a ficar em terra. António Goulart, coordenador da União dos Sindicatos do Algarve (USAL), adiantou que boa parte da frota pesqueira algarvia parou e que o serviço de lotas também foi "fortemente afetado". Segundo o mesmo responsável, as operações portuárias também forma abrangidas devido à forte adesão por parte dos trabalhadores deste setor. Registe-se ainda o encerramento de dois mercados municipais, em Silves e Lagos, e de várias juntas de freguesia, nomeadamente as de Vila Real de Santo António, Santa Bárbara de Nexe (Faro), Silves e Castro Marim, entre outras. Durante a noite, a recolha de lixo ficou reduzida a metade em Olhão, Portimão e Lagoa e a 9% em Loulé. Já em Vila Real de Santo António não havia nenhum trabalhador a fazer a recolha de lixo no turno que se iniciava às 20:30, concluiu. A União dos Sindicatos do Algarve realizou uma concentração no jardim Manuel Bívar em Faro, à semelhança do que acontecera a 24 de novembro de 2011 com intervenções sindicais, alguns apontamentos de música e informação atualizada sobre a greve geral.
Ações idênticas decorreram em Vila Real de Santo António na Praça Marquês de Pombal e em Portimão, no Largo da Mó.
A greve geral de hoje foi a oitava convocada pela CGTP, desde que foram restituídas pela revolução de 25 de abril de 1974 a liberdade de expressão, associação e o direito à greve foi consagrado constitucionalmente.
O protesto de hoje surge contra o agravamento da legislação laboral, o aumento do desemprego e do empobrecimento e as sucessivas medidas de austeridade e ocorre quatro meses após a última greve geral. A União Geral dos Trabalhadores (UGT) não subscreveu o protesto, ao contrário do que aconteceu a 24 de novembro de 2011 e de 2010, porque a central sindical liderada por João Proença assinou o acordo para a Competitividade, o Crescimento e o Emprego proposto pelo Governo e que está na origem da revisão da legislação laboral.
Observatório do Algarve

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