êm tudo e afinal não sabem nada
O relatório do Serviço de Informações de Segurança (SIS) a antecipar os riscos e ameaças dos “grupos antiglobalização” para a greve geral de dia 22 previa violência, caos, ruas bloqueadas e explosões. Para os espiões, as forças de segurança deveriam preparar-se para ruas bloqueadas em Lisboa e para o rebentamento de cocktails Molotov. O documento, classificado como “confidencial”, foi distribuído a PJ, GNR, PSP, SE e ministros da Administração Interna e da Justiça e deveria servir de base de planeamento para a PSP – que há um ano se prepara para uma onda de contestação social que previu ser a maior dos últimos 30 anos.
Poderá isto justificar a desproporcionada carga policial que aconteceu no Chiado (vídeo)? Será que os policias estavam assim tão alarmados e assustados que confundiram ovos com cocktails Molotov?
Espiões, câmaras, escutas, vigilância, infiltrados por tudo o que é movimento social e no fim o grande temporal anunciado não passou de uma bufa. É verdade que já todos sabem que telefones, mails, e redes sociais são vigiados, bem como conhecem os infiltrados que por aí andam, e que a unica comunicação segura é aquela feita presencialmente, mas os movimentos sociais que existem já provaram, apesar da prática de alguma desobediência civil light para conseguirem alguma visibilidade nos órgãos de informação, ser pacíficos. Fazem, também eles, parte dos movimentos internacionais que acreditam que é pela ocupação do espaço público, pela presença e pelo protesto pacifico que poderão exigir uma democracia mais participativa e uma mudança neste sistema injusto e canibalizado pelas grandes corporações. Pacifico porque acreditam que só assim todos os que se sintam indignados com o sistema podem sentir-se seguros para ocuparem as ruas e praças conquistando a mudança, não pela força da violência, mas pela força das palavras, das ideias e dos direitos.
O SIS pode fazer os seus relatórios alarmistas, a policia pode tentar provocar o confronto por se sentirem mais à vontade a bater que a pensar e o Ministro pode tentar esconder as suas responsabilidades, que o que realmente ressalta de tudo isto é a sua incapacidade de compreender o que se passa e de encontrar soluções não violentas para calar a indignação. O que ressalta disto é que o poder começa a temer a rua.
Poderá isto justificar a desproporcionada carga policial que aconteceu no Chiado (vídeo)? Será que os policias estavam assim tão alarmados e assustados que confundiram ovos com cocktails Molotov?
Espiões, câmaras, escutas, vigilância, infiltrados por tudo o que é movimento social e no fim o grande temporal anunciado não passou de uma bufa. É verdade que já todos sabem que telefones, mails, e redes sociais são vigiados, bem como conhecem os infiltrados que por aí andam, e que a unica comunicação segura é aquela feita presencialmente, mas os movimentos sociais que existem já provaram, apesar da prática de alguma desobediência civil light para conseguirem alguma visibilidade nos órgãos de informação, ser pacíficos. Fazem, também eles, parte dos movimentos internacionais que acreditam que é pela ocupação do espaço público, pela presença e pelo protesto pacifico que poderão exigir uma democracia mais participativa e uma mudança neste sistema injusto e canibalizado pelas grandes corporações. Pacifico porque acreditam que só assim todos os que se sintam indignados com o sistema podem sentir-se seguros para ocuparem as ruas e praças conquistando a mudança, não pela força da violência, mas pela força das palavras, das ideias e dos direitos.
O SIS pode fazer os seus relatórios alarmistas, a policia pode tentar provocar o confronto por se sentirem mais à vontade a bater que a pensar e o Ministro pode tentar esconder as suas responsabilidades, que o que realmente ressalta de tudo isto é a sua incapacidade de compreender o que se passa e de encontrar soluções não violentas para calar a indignação. O que ressalta disto é que o poder começa a temer a rua.
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