É nos vestígios da terra
Que me encontro nu
A razão adormece
Acordada a guerra
E o sabor a sangue cru
Mergulho nas águas
Gélidas do oceano.
Despedaço a pele
Porque estou sujo
Da vida, ano após ano.
A razão adormece
Acordada a guerra
E o sabor a sangue cru
Mergulho nas águas
Gélidas do oceano.
Despedaço a pele
Porque estou sujo
Da vida, ano após ano.
As asas que roubei a Ícaro
Deram-me a ilusão de voar
Mas só sobrevivem
No meu pensamento
E na voz das sereias que ouço cantar
E nos olhos que tenho
Deixo que o fogo renasça
E se aviva e cresça
Como se fora vivo
E sendo vivo se refaça.
Mas só sobrevivem
No meu pensamento
E na voz das sereias que ouço cantar
E nos olhos que tenho
Deixo que o fogo renasça
E se aviva e cresça
Como se fora vivo
E sendo vivo se refaça.
Manuel F. C. Almeida
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