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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012




Crise… qual crise?


Política Operária - É sabido que em Portugal o fosso entre ricos e pobres não cessa de aumentar e que é o país da União Europeia onde essa desigualdade é maior. Também se sabe que a média dos salários dos "nossos" gestores, sem contar com outras benesses, é bastante superior à média europeia e à de países ricos como a Alemanha ou os Estados Unidos; que, por exemplo, o presidente do Banco de Portugal ganha mais que o seu homóloga da Reserva Federal dos EUA e banco central alemão.

Ou que o presidente da Caixa Geral de Depósitos, banco por enquanto público, ganha mais que a presidente do FMI. E que, em contrapartida, os trabalhadores portugueses ganham, em média, menos de 50% que os dos restantes 27 países da EU.

Ao contrário do propagandeado e do que Passos Coelho havia jurado antes de ascender a executante oficial dos ditames da Merkl para o país, as nomeações para cargos públicos seguem a bom ritmo. São comissões para isto e para aquilo, algumas sem que se vislumbre qualquer utilidade, como Comissão de Acompanhamento da aplicação do programa da troika. Dados vindos a público mostram que nunca nenhum governo tinha nomeado tanto como este e que, tal como os seus antecessores, lá vai colocando os seus homens de mão aqui e ali – na comunicação social, nas secretas, na banca, e por aí fora.

Um desses felizardos do regime é Faria de Oliveira. Os dados não são secretos, encontram-se no site da CGD, e referem-se a 2009 (ainda não divulgaram os de 2010):

Presidente - remuneração base: 371.000,00 €

Prémio de gestão: 155.184,00 €

Gastos de utilização de telefone: 1.652,47 €

Renda de viatura: 26.555,23 €

Combustível: 2.803,02 €

Subsídio de refeições: 2.714,10 €

Subsídio de deslocação diário: 104,00 €

As despesas de representação não estão quantificadas.

Também se sabe que Estado gasta milhares de milhões com institutos, empresas públicas e municipais (são mais de um milhar), a maioria sem outra utilidade que não seja a de alimentar e satisfazer clientelas e duplicando as funções do Estado central e das autarquias, todas com gestores auferindo vencimentos e regalias muito superiores às dos deputados e do presidente da República.

Fonte: Diário Liberdade

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