AVISO

OS COMENTÁRIOS, E AS PUBLICAÇÕES DE OUTROS
NÃO REFLETEM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DO ADMINISTRADOR DO "Pó do tempo"

Este blogue está aberto à participação de todos.


Não haverá censura aos textos mas carecerá
obviamente, da minha aprovação que depende
da actualidade do artigo, do tema abordado, da minha disponibilidade, e desde que não
contrarie a matriz do blogue.

Os comentários são inseridos automaticamente
com a excepção dos que o sistema considere como
SPAM, sem moderação e sem censura.

Serão excluídos os comentários que façam
a apologia do racismo, xenofobia, homofobia
ou do fascismo/nazismo.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012


a crise
Pediu-se a prestigiada consultora financeira para explicar de forma simples a crise que estamos a viver, para que pessoas comuns compreendam as suas causas e consequências. Esta foi a sua história: Um homem apareceu numa aldeia do interior,... e ofereceu aos seus habitantes 100 euros por cada burro que lhe vendessem. Boa parte da população vendeu os seus animais. No dia seguinte voltou e ofereceu melhor preço: 150 euros por cada burrico. Outra boa parte da população vendeu os seus. voltou um dia e ofereceu 300 euros. O resto do pessoa vendeu os últimos burros. Ao ver que não havia mais animais disponíveis, o homem ofereceu 500 euros por cada burrico, dando a entender que os compraria na semana seguinte, e desapareceu. No dia seguinte mandou à aldeia um cúmplice com os burros que tinham comprado, oferecendo-se para os vender a 400 euros cada um. Com a ganância de os vender a 500 euros na semana seguinte, todos os aldeões compraram os burros a 400 euros. Quem não tinha dinheiro, pediu emprestado, entretanto, compraram todos os burros da região. Como era de esperar, o fulano desapareceu,e o cúmplice também, e nunca mais se soube nada deles. Resultado: a aldeia ficou cheia de burros e de pessoas endividadas. Isto contou o consultor: os que tinham pedido dinheiro emprestado, por não vender os burros, não puderam pagar os empréstimos. Os que tinham emprestado dinheiro queixaram-se à junta de freguesia dizendo que se não retomavam o dinheiro ficavam todos arruinados, e então não podiam continuar a emprestarem: para que os prestamistas não se arruinassem o presidente da junta em vez de dar dinheiro à gente da aldeia para pagar as dívidas, emprestou aos próprios prestamistas. Mas estes, que já tinham cobrado grande parte da dívida do dinheiro, não perdoaram as dívidas aos aldeões, que continuaram endividados. O presidente da junta desbaratou assim o orçamento da freguesia. Então pediu dinheiro emprestado a outras freguesias, mas estas negaram-se a ajudar porque, como estava empenhada, não poderia devolver o que lhe emprestassem. Os prestamistas, com a sua ganância satisfeita um montão de devedores a quem continuaram a cobrar o que lhes emprestaram mais os juros, e inclusive apropriando-se dos já desvalorizados burros com que nunca conseguiram cobrir toda a dívida. - Muita gente arruinada e sem burro para toda a vida. - A autarquia também arruinada.

Sem comentários: