não apaguem
não apaguem da lembrança
há milhares de missangas coloridas
que se esgotam como vidas
que a guerra não perdoa
não apaguem da lembrança
que existe, é real, a matança
perante um mundo de indeferença
onde não há quem se condoa
não apaguem da lembrança
o sorriso desta criança
se futuro pudesse ter
muitas missangas de cor
se o mundo lhes desse amor
e não as fizesse sofrer
António Garrochinho
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