Em entrevista à rádio TSF, divulgada hoje, Aníbal Cavaco Silva disse que “as medidas não têm em conta as especificidades” dos grupos sociais atingidos por elas, sublinhando que não se refere apenas aos pensionistas quando fala em portugueses mais vulneráveis, mas a quem “é impossível impor mais austeridade”. Famílias, sobretudo as endividadas e aquelas que sofreram cortes abruptos nos rendimentos, e também micro empresários preocupam o chefe de Estado.
Quanto ao programa de apoio externo, Cavaco Silva disse acreditar que Portugal não vai precisar de um segundo resgate, mas sublinhou que o cumprimento do programa imposto pela troika não garante um regresso aos mercados.
Ainda sobre a crise, e numa perspectiva europeia, o Presidente da República criticou a actuação dos líderes europeus e o seu posicionamento em relação às agências de rating.
“De facto surpreendo-me como é que 27 líderes europeus se deixam condicionar, e até chantagear, por três agências de rating norte-americanas”, considerou também o Presidente na mesma entrevista à TSF, pedindo ainda uma regulamentação para as agências que garanta “mais transparência”
Quanto ao programa de apoio externo, Cavaco Silva disse acreditar que Portugal não vai precisar de um segundo resgate, mas sublinhou que o cumprimento do programa imposto pela troika não garante um regresso aos mercados.
Ainda sobre a crise, e numa perspectiva europeia, o Presidente da República criticou a actuação dos líderes europeus e o seu posicionamento em relação às agências de rating.
“De facto surpreendo-me como é que 27 líderes europeus se deixam condicionar, e até chantagear, por três agências de rating norte-americanas”, considerou também o Presidente na mesma entrevista à TSF, pedindo ainda uma regulamentação para as agências que garanta “mais transparência”
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