Amália Rodrigues
Ai, Mourariada velha Rua da Palma,onde eu um diadeixei presa a minha alma,por ter passadomesmo ao meu ladocerto fadistade cor morena,boca pequenae olhar trocista.
Ai, Mourariado homem do meu encantoque me mentia,mas que eu adorava tanto.Amor que o vento,como um lamento,levou consigo,mas que ainda agoraa toda a horatrago comigo.
Ai, Mourariados rouxinóis nos beirais,dos vestidos cor-de rosa,dos pregões tradicionais.Ai, Mourariadas procissões a passar,da Severa em voz saudosa,da guitarra a soluçar.
Ai, Mourariado homem do meu encantoque me mentia,mas que eu adorava tanto.Amor que o vento,como um lamento,levou consigo,mas que ainda agoraa toda a horatrago comigo.
Ai, Mourariados rouxinóis nos beirais,dos vestidos cor-de rosa,dos pregões tradicionais.Ai, Mourariadas procissões a passar,da Severa em voz saudosa,da guitarra a soluçar.
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