O Conselho da Europa desafia o Partido Socialista a dar seguimento rápido ao caso Manuel dos Santos e deixa a crítica: não há informação disponível sobre de que forma está o assunto a ser tratado.
Em causa estão as declarações do eurodeputado socialista que chamou "cigana" a Luísa Salgueiro, atual presidente da Câmara de Matosinhos.
"Luísa Salgueiro, dita a cigana e não é só pelo aspeto" escreveu num tweet Manuel dos Santos. António Costa logo reagiu, defendendo a expulsão do PS do eurodeputado. Mas o caso apagou-se das notícias e, por isso, o relatório do Conselho da Europa desafia o Partido Socialista a dar seguimento ao assunto com urgência.
Contactado pela TSF, José Manuel Mesquita, do Secretariado Nacional do Partido, que tem estado a acompanhar o caso, adianta que o processo "está em fase de instrução".
Mas faz questão de sublinhar que, em maio, houve uma "censura política" por parte da Comissão Permanente do Partido, que "desencadeou" o processo jurídico, pedindo que o eurodeputado fosse sujeito a um "processo disciplinar e consequente sancionamento".
Assim, a Comissão Permanente decidiu "participar disciplinarmente do militante Manuel dos Santos" por considerar que as declarações foram "graves, atentatórias e vexatórias do Partido Socialista". Mais, acrescenta o texto da censura, as declarações de Manuel dos Santos estão "eivadas de um preconceito rácico e misógino inaceitáveis no partido".
José Manuel Mesquita frisa que esta censura política é importante, porque, independentemente da decisão que a Comissão de Jurisdição venha a tomar, "não podem restar dúvidas sobre a posição política do partido".
Em relação à crítica que é feita no relatório do Conselho da Europa, o dirigente socialista responde que "o PS não foi consultado nem perguntado sobre a tramitação em curso".
As declarações de Manuel dos Santos são de junho de 2017.
TSF.PT
Mas faz questão de sublinhar que, em maio, houve uma "censura política" por parte da Comissão Permanente do Partido, que "desencadeou" o processo jurídico, pedindo que o eurodeputado fosse sujeito a um "processo disciplinar e consequente sancionamento".
Assim, a Comissão Permanente decidiu "participar disciplinarmente do militante Manuel dos Santos" por considerar que as declarações foram "graves, atentatórias e vexatórias do Partido Socialista". Mais, acrescenta o texto da censura, as declarações de Manuel dos Santos estão "eivadas de um preconceito rácico e misógino inaceitáveis no partido".
José Manuel Mesquita frisa que esta censura política é importante, porque, independentemente da decisão que a Comissão de Jurisdição venha a tomar, "não podem restar dúvidas sobre a posição política do partido".
Em relação à crítica que é feita no relatório do Conselho da Europa, o dirigente socialista responde que "o PS não foi consultado nem perguntado sobre a tramitação em curso".
As declarações de Manuel dos Santos são de junho de 2017.
TSF.PT
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