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quarta-feira, 10 de agosto de 2016

INTERNET/GOOGLE UM MONSTRO AO SERVIÇO DO CAPITALISMO - Apesar das 212 mil assinaturas, Google mantém Palestina fora dos mapas






Fórum dos Jornalistas Palestinos considera que esta atitude deve ser corrigida, na medida em que contraria as normas e convenções internacionais. "Desaparecimento" da Palestina não é, contudo, factual

Furiosos com a suposta eliminação da Palestina dos mapas do Google, os membros do Fórum dos Jornalistas Palestinos, grupo de profissionais sedeado em Gaza, acusam a gigante da tecnologia de encetar "um esquema para estabelecer [Israel] como um Estado legítimo para as gerações vindouras e abolir a Palestina definitivamente." O Washington Post deixa, contudo, um alerta: o Google Maps não removeu a Palestina; tal Estado nunca lá esteve.

"O gesto pretende falsificar a História e a geografia, bem como ameaçar o direito dos palestinos à pátria. Falhou na adulteração da memória dos palestinos e árabes tal como do mundo", acusa o comunicado citado pelo Middle East Monitor. De acordo com o Fórum, a atitude da Google deve ser corrigida, já que é contrária às normas e às convenções internacionais.

Uma pesquisa hoje no motor de busca geográfico fornece, contudo, a mesma informação que há cinco meses oferecera. Nessa plataforma, "Palestina" corresponde a uma região não assinalada entre Hebrom e Jenin, na Cisjordânia, Jerusalém e Jordânia.

Nos últimos meses, mais de 212 mil pessoas assinaram uma petição que exige a colocação da Palestina no mapa. Ainda assim, nenhum medida foi tomada pela gigante da tecnologia.

Em setembro de 2015, 136 dos 193 Estados-membros das Nações Unidas e dois outros países que não integram a organização reconheceram o Estado da Palestina. Em 1988, a Organização para a Libertação da Palestina tinha proclamado o estabelecimento do Estado em causa.

A Palestina é 'reconhecida' pelo Google desde 2013, ano a partir do qual uma pesquisa no motor de busca em questão passou a apresentar informação não sob a designação de "territórios palestinos", mas sob o termo "Palestina" (consolidando a natureza estatal deste projeto), relembra o The Free Thought Project.

Desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967, que a maioria das áreas reivindicadas pelo Estado da Palestina estão ocupadas por Israel. Em 2005, Gaza foi entregue à Autoridade da Palestina. Já a Cisjordânia - conquistada à Jordânia por Israel, no mesmo confronto bélico - possui tanto territórios soberanos palestinos como territórios com habitantes israelitas.

De acordo com a lei internacional e com as determinações das Nações Unidos, a Faixa de Gaza e Cisjordânia devem integrar o Estado da Palestina.

www.dn.pt

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