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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

José Veiga e Paulo Santana Lopes detidos


Suspeitas de vários crimes levam Polícia Judiciária a agir num caso que lesou os cofres do Estado "em dezenas de milhões de euros".
José Veiga e Paulo Santana Lopes detidos
O empresário José Veiga, o advogado Paulo Santana Lopes (irmão do ex-primeiro-ministro) e uma outra advogada foram detidos pela Polícia Judiciária devido a suspeitas de crimes de corrupção no comércio internacional, branqueamento de capitais, tráfico de influências, participação económica em negócio e fraude fiscal, acaba de avançar a PJ em comunicado.
Ao que o Económico apurou as investigações, conduzidas no âmbito "Operação rota do Atlântico" estão em causa operações no sector da construção civil, obras públicas, prestação de serviços no sector de produtos petrolíferos, entre diversas entidades privadas e públicas, que terão gerado proveitos que "eram utilizados na aquisição de imóveis, veículos de gama alta, sociedades não residentes e outros negócios, utilizando para o efeito pessoas com conhecimentos especiais e colocadas em lugares privilegiados, ocultando a origem do dinheiro e integrando-o na actividade económica licita".
A investigação, conduzida pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção, teve início no final do ano de 2014 e permitiu identificar um esquema que lesou os cofres do Estado "em dezenas de milhões de euros", conforme garantiu ao Económico fonte da Polícia Judiciária. 
Na operação, que ocorreu nas zonas de Lisboa, Braga e Fátima, envolvendo a realização de 35 buscas e 120 elementos da PJ e dez magistrados. Na sequência desta acção foram apreendidos "vários imóveis, veículos automóveis de gama alta e saldos bancários".
Os detidos vão ser sujeitos a primeiro interrogatório judicial, para eventual aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.
Quanto a Paulo Santana Lopes, o seu nome já surgira associado a Veiga quando, em 2009, foi noticiado que "comprara" uma dívida do empresário na sequência do pedido de insolvência da firma Superfute, pedida pelo advogado António Pragal Colaço devido a dívida de 16 mil euros.

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