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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Adolescente alemã admite ter inventado história de violação por refugiados




Jovem de 13 anos disse aos pais que tinha sido atacada por um grupo de refugiados. Caso abanou as relações entre Berlim e Moscovo

No meio da onda de indignação após os ataques em Colónia, uma adolescente - que desapareceu no passado dia 11 de janeiro - disse à polícia que tinha sido violada por refugiados em Marzahn, na capital alemã. Mas, afinal, a história não passa de uma mentira. Três dias depois, Lisa admitiu às autoridades que o seu relato não correspondia à verdade, escreve o “Guardian”.
Registos telefónicos demonstram que a jovem passou a noite com um amigo, tendo fantasiado a história. Entretanto, a mãe de Lisa disse à revista germânica “Der Spiegel” que a filha “agiu muito mal”, estando já a receber apoio psiquiátrico.
No dia 11 de janeiro, a adolescente de 13 anos, de nacionalidade russo-alemã, faltou à escola e foi dada como desaparecida por 30 horas. Quando apareceu, Lisa surgiu com ferimentos no rosto contando aos pais que tinha sido sequestrada e atacada por um grupo de refugiados que devia ser oriundo do Norte de África ou do Médio Oriente.
O caso - que fez tremer as relações entre Berlim e Moscovo - saltou para as redes sociais, com vários cidadãos a manifestarem a sua indignação com mais um caso de agressão sexual alegadamente levado a cabo por refugiados depois do ataque em massa ocorrido na noite da passagem de ano na estação principal de Colónia.
Alguns familiares foram entrevistados pela televisão estatal russa, alegando que o caso não estava a ser devidamente investigado pelas autoridades, enquanto o ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, disse que as notícias sobre o desaparecimento da jovem foram escondidas durante muito tempo.
Uma comunidade russo-alemã organizou inclusivamente um protesto na altura, apoiado pelo grupo Bärgida, ligado ao movimento xenófobo “Europeus Patriotas contra a Islamização do Ocidente” (PEGIDA). Também o partido nacional de extrema direita levou a cabo uma manifestação em Marzahn contra os ataques de refugiados.

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