Stálin : "A propósito das experiências com a bomba atômica na URSS" e a bomba H da Coréia do Norte na atualidade
Entrevista de J. V. Stalin concedida ao Jornal Pravda, de Moscou, publicado na Revista Problemas nº 37 - Nov-Dez de 1951.
"Os políticos dos Estados Unidos não podem deixar de saber que a União Soviética se coloca não somente contra o emprego da arma atômica, como também pela sua proibição e pela cessação de sua fabricação. Como se sabe, a União Soviética já reivindicou por várias vezes a proibição da arma atômica e todas as vezes em que o fez esbarrou com a recusa das potências que constituem o bloco do Atlântico Norte. Isso significa que, em caso de agressão dos EE. UU. contra o nosso pais, os círculos governantes dos Estados Unidos empregarão a bomba atômica. É precisamente esta circunstância que obriga a União Soviética a possuir a arma atômica para receber os agressores devidamente preparada. Certamente, os agressores gostariam que a União Soviética estivesse desarmada em caso de agressão contra ela. Mas a União Soviética não está de acordo com isso e pensa que é necessário receber os agressores devidamente preparada. Por conseguinte, se os EUA não pensam agredir a União Soviética, o alarme dos políticos dos Estados Unidos deve ser considerado supérfluo e falso, pois a União Soviética jamais pensou em agredir os EUA ou qualquer outro país."
Pergunta: — Que pensais da gritaria levantada nestes dias na
imprensa americana a propósito das experiências com a bomba atômica na
União Soviética?
Resposta: — De fato, há pouco, no país soviético, foi feita a
experiência com um dos tipos da bomba atômica. As experiências com
bombas atômicas de diversos calibres continuarão também, no futuro, de
acordo com o plano de defesa de nosso país contra qualquer ataque do
bloco agressivo anglo-americano.
Pergunta: — Em relação às experiências com a bomba atômica,
diversos políticos norte-americanos levantam alarme e gritam, dizendo
que a segurança dos Estados Unidos está ameaçada. Existe acaso algum
fundamento para tal alarme?
Resposta: — Não existe fundamento algum para tal alarme. Os
políticos dos Estados Unidos não podem deixar de saber que a União
Soviética se coloca não somente contra o emprego da arma atômica, como
também pela sua proibição e pela cessação de sua fabricação. Como se
sabe, a União Soviética já reivindicou por várias vezes a proibição da
arma atômica e todas as vezes em que o fez esbarrou com a recusa das
potências que constituem o bloco do Atlântico Norte. Isso significa que,
em caso de agressão dos EE. UU. contra o nosso pais, os círculos
governantes dos Estados Unidos empregarão a bomba atômica. É
precisamente esta circunstância que obriga a União Soviética a possuir a
arma atômica para receber os agressores devidamente preparada.
Certamente, os agressores gostariam que a União Soviética estivesse
desarmada em caso de agressão contra ela. Mas a União Soviética não está
de acordo com isso e pensa que é necessário receber os agressores
devidamente preparada. Por conseguinte, se os EUA não pensam agredir a
União Soviética, o alarme dos políticos dos Estados Unidos deve ser
considerado supérfluo e falso, pois a União Soviética jamais pensou em
agredir os EUA ou qualquer outro país.
Os políticos dos EUA estão descontentes pelo fato de que o segredo da
arma atômica seja posuido não só pelos Estados Unidos, como também por
outros países e, antes de mais nada, pela União Soviética. Eles
gostariam que os Estados Unidos fossem os monopolistas da fabricação da
bomba atômica para que os Estados Unidos tivessem a ilimitada
possibilidade de amedrontar e fazer chantagem nas suas relações com os
outros países. Mas, em que se baseiam e com que direito pensam assim? Os
interesses da manutenção da paz exigem, por acaso, semelhante
monopólio? Não! Será mais certo dizer que acontece precisamente o
contrário. Que os interesses da manutenção da paz exigem antes de mais
nada a liquidação de semelhantes monopólios e, depois, a proibição
incondicional da arma atômica.
Penso que os partidários da bomba atômica só aceitarão a proibição da
arma atômica se virem que já não são mais os monopolistas de tal arma.
Pergunta: — Que pensais do controle internacional da arma atômica?
Resposta: — A União Soviética pronuncia-se pela proibição da arma
atômica e pela cessação da fabricação de tal arma. A União Soviética
pronuncia-se pelo controle internacional, a fim de que a decisão da
proibição da arma atômica e da cessação da fabricação de tal arma, bem
como da utilização exclusivamente para fins civis das bombas atômicas já
fabricadas, seja cumprida rigorosa e conscientemente.
A União Soviética manifesta-se precisamente por esse controle. Os
políticos americanos também falam em "controle", porém o "controle"
deles não se baseia na cessação da fabricação da arma atômica, mas na
continuação dessa fabricação e, além disso, em número correspondente à
quantidade de matérias primas de que este ou aquele país dispuser. Por
conseguinte, o "controle" americano não se baseia na proibição da arma
atômica, mas na sua legalização e legitimação. Desse modo, é legitimado o
direito dos incendiários de guerra de exterminarem, com auxilio da arma
atômica, dezenas e centenas de milhares de pessoas da população civil.
Não é difícil compreender que isso não significa controle algum, mas uma
fraude de controle, um escárneo aos anseios de paz dos povos.
Compreende-se que semelhante "controle" não pode satisfazer aos povos
amantes da paz, que reivindicam a proibição da arma atômica e a cessação
de sua fabricação.
Entrevista de J. V. Stalin concedida ao Jornal Pravda
Fonte: Nova Cultura
O exercício é uma medida auto defensiva para defesa estrita da soberania
do país e o direito a existência da nação diante das crescentes ameaças
e chantagens nucleares das forças hostis encabeladas pelos Estados
Unidos e assegurar a paz na Península Coreana e a estabilidade regional.
Após o surgimento da palavra “hostilidade” neste mundo, não houve outra
como a tão arraigada, extremada e tenaz do império contra a RPDC.
Os Estados Unidos são a horda de gângsteres cruéis, que insatisfeitos
com executar o isolamento político, o bloqueio econômico e a pressão
militar sem precedentes, faz esforços desesperados para arrastar até a
catástrofe nuclear a RPDC que tem a ideologia e o regime diferentes e
não obedece sua cobiça de agressão. Se converte na zona mais candente do
mundo e ponto de gatilho da guerra nuclear a Península Coreana e seu
entorno onde se introduzem sucessivamente o coletivo de ataque de
porta-aviões nucleares, a aviação estratégica nuclear e outros meios de
ataque nuclear das tropas agressoras estadunidenses.
Os Estados Unidos fazem esforços desesperados para impedir a construção
de um Estado prospero e a melhoria de vida do povo da RPDC e para
conseguir “a derrubada do regime norte coreano” instigando as forças
hostis à sanção econômica de diferentes formas e a intrigante campanha
de “Direitos Humanos” contra a RPDC.
A posse da bomba de hidrogênio pela RPDC, que enfrenta os EUA, caudilho
da agressão que espreita a oportunidade de ataque, vem do legítimo
direito à auto defesa de um Estado soberano e uma justa medida
incensurável para ninguém.
A paz e a segurança verdadeiras não se conquistam pela solicitude
oprimida nem pelo diálogo conciliador. A severa realidade de hoje volta a
comprovar mais claramente que se deve defender seu destino somente com
sua própria força.
Seria estupidez abandonar o rifle de caça diante da alcateia de lobos que ataca ferozmente.
O grande êxito alcançado pela RPDC no teste da bomba de hidrogênio
constitui um grande acontecimento da história nacional, que garante o
eterno futuro da nação coreana. A RPDC é o verdadeiro Estado amante da
paz que realiza todos seus esforços para frustrar a imoral intenção de
guerra nuclear dos EUA e assegurar a paz na Península Coreana e a
segurança na região.
Como já foi declarado anteriormente pela RPDC, país proprietário
responsável de armas nucleares, não será o primeiro a usar tais armas,
nem aplicará em qualquer caso os meios e as técnicas relativas enquanto
que as forças hostis e agressivas não violem sua soberania.
Enquanto não cesse a atroz política hostil dos EUA contra a RPDC, não
haverá jamais o fim do desenvolvimento nuclear ou a renúncia a esta
política.
Mafarrico Vermelho
Mafarrico Vermelho


Sem comentários:
Enviar um comentário