Washington fabrica um dossiê contra Caracas
Os Estados Unidos, que declararam que a Venezuela constitui uma «ameaça» à sua segurança nacional e que adoptaram sanções unilaterais contra alguns dos seus dirigentes estão agora a cozinhar os seus argumentos.
Depois de ter financiado uma guerrilha urbana [, Washington acusou Caracas de ser responsável pelas mortes provocadas pelos seus próprios mercenários. Em seguida, Washington organizou uma tentativa de golpe de Estado, em Fevereiro de 2015 [4]. Agora, a Drug Enforcement Administration (DEA) (Agência de Luta contra a Droga- ndT) e os procuradores de Miami e Nova Iorque fabricam um dossiê acusando o presidente da Assembleia Nacional, e segundo personagem do Estado, Diosdado Cabello, de ser um traficante de drogas.
No ano passado, os Estados Unidos haviam feito deter em Aruba (uma ilha das Caraíbas dependente dos Países Baixos), o antigo chefe da Inteligência militar venezuelana, Hugo Carvajal Barrios, acusando-o, identicamente, de ser um traficante de drogas. Mas, Amesterdão acabou finalmente por se recusar a extraditá-lo para os Estados Unidos e libertou-o.
Washington visa igualmente Tarek El Aissami, o antigo ministro do Interior e actual governador da região de Aragua ; Jose David Cabello, irmão do presidente da Assembleia Nacional e director de um serviço fiscal ; e o general Luis Motta Dominguez, encarregado da região central do país.
Segundo o Wall Street Journal, o dossiê da DEA seria baseado no testemunho de um certo capitão Leamsy Salazar que teria sido o guarda-costas de Diosdado Cabello . Ora, é claro que esta testemunha chave jamais exerceu as funções que alega ter tido.
Tradução
Alva
Alva
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