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segunda-feira, 22 de junho de 2015

Ativistas colocam placa a dizer "vendido" no Parlamento (vídeo)

Ativistas colocam placa a dizer "vendido" no Parlamento

 | Hoje às 16:01
A Assembleia da República foi alvo de uma acção de protesto esta segunda-feira de manhã. Um grupo de ativistas conseguiu colocar uma placa com cerca de dois metros a dizer "vendido" numa das principais varandas do edifício.
 

O protesto foi realizado por dois autores da página eunaomevendo.pt e serviu para demonstrar revolta "contra a venda a desbarato das empresas públicas, a liquidação do Estado Social e a entrega da soberania política e económica dos portugueses a interesses estrangeiros".
O cartaz ficou exposto cerca de 30 minutos até ser retirado por um militar da GNR.
Um porta-voz do movimento disse ao JN que dois elementos entraram pela porta principal da Assembleia e que em menos de 10 minutos conseguiram colocar a placa na varanda.
"É preciso relativizar as coisas: nós tomamos uma posição política, não houve nenhum perigo para a Assembleia da República, certamente que se tivéssemos entrado com explosivos eles teriam detectado", comentou. Ainda assim, referiu que "não temos a mínima dúvida de que da próxima vez será muito mais complicado".
O grupo de ativistas "contesta a política de privatizações e a forma pouco transparente como ela ocorre" e, segundo o porta-voz, "tem gente de muitos movimentos sociais". O ativista assumiu, todavia, que os protagonistas do protesto enquadram-se no movimento Agir, a associação política lançada por Joana Amaral Dias e Nuno Ramos de Almeida. "Enquadramo-nos na ideia de que gente que não se vende tem de agir e temos de fazer uma intervenção no quadro da campanha eleitoral de modo a criar uma discussão sobre estas questões que para nós são fundamentais", acrescentou o ativista.
Pouco depois da acção, os ativistas do eunaomevendo.pt consideraram, na sua página do facebook, que "tão grave quanto as negociatas, com escritórios amigos, para entregar todos os sectores estratégicos da economia, o executivo de Passos Coelho entregou a soberania nacional aos pés da chanceler alemã Merkel".
"O parlamento português deixou de ter autoridade sobre o Orçamento do Estado. O BCE decide a política monetária. Berlim decide o nosso Orçamento. A nossa soberania foi vendida, os nossos serviços públicos destruídos, a nossa economia serve para salvar bancos. As reformas são cortadas, os pensionistas roubados, mas as PPPs e swaps são sagradas", acrescentaram os autores do protesto.
O porta-voz da página eunaomevendo.pt assegurou ao JN que estão planeadas novas acções de protesto para os próximos tempos.

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