UE prolonga sanções à Rússia até Janeiro
EUA e aliados da NATO avisam que não vão permitir um regresso ao clima da Guerra Fria.
A União Europeia decidiu prolongar as sanções à Rússia, até final de Janeiro de 2016, devido ao prosseguimento das acções militares na Ucrânia. A decisão foi tomada ao nível dos embaixadores permanentes da UE em Bruxelas, ficando ainda a faltar a aprovação final dos ministros dos Negócios Estrangeiros da União, que se reunirão na próxima semana, no Luxemburgo.
As sanções à Rússia terminavam no final de Julho e são, assim, prolongadas por mais seis meses, afectando sobretudo o sector bancário, o petróleo e a defesa, além do congelamento de bens a personalidades russas e ucranianas.
Já no encontro do G-7 realizado no início deste mês, tanto a Alemanha como os Estados Unidos tinham defendido que, tendo em conta o arrastar dos confrontos no Leste da Ucrânia, as sanções contra Moscovo deveriam continuar.
No entanto, algumas fontes em Bruxelas dão conta de receios de um eventual veto do governo grego de Alexis Tsipras - que tem estado muito próximo de Putin, enquanto vai negociando com os credores na Europa - a um acordo final sobre o prolongamento das sanções.
Esta decisão ocorre no dia em que Estados Unidos e os seus aliados da NATO fizeram saber que não vão permitir um "regresso ao passado" por parte da Rússia, recriando um clima dos tempos da Guerra Fria e da ex-URSS, referindo-se, mais uma vez, à questão ucraniana. A intervenção da Rússia na Ucrânia levou já os aliados da NATO a reforçar os exercícios no Leste da Europa de forma a ter pronta uma força de resposta rápida.
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