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terça-feira, 2 de junho de 2015

Pedro Passos Coelho alvo de protestos à chegada ao parlamento da Madeira

Pedro Passos Coelho alvo de protestos à chegada ao parlamento da Madeira  


HOMEM DE GOUVEIA/LUSA
Pedro Passos Coelho alvo de protestos à chegada ao parlamento da Madeira
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, foi hoje alvo de uma manifestação de protesto no Funchal organizada pela União dos Sindicatos da Madeira (USAM), quando entrava pelas traseiras na Assembleia Legislativa.
A manifestação reuniu cerca de seis dezenas de pessoas, que se concentraram em frente à Assembleia Legislativa da Madeira, entoando palavras de ordem e assobios enquanto eram vigiados por forças policias.
Os participantes na iniciativa de protesto quando souberam que o primeiro-ministro já se encontrava no interior do parlamento aproximaram-se da porta principal de entrada, mas esta foi imediatamente fechada e uma barreira de agentes da PSP impediu que se aproximassem mais.
Pedro Carvalho, dirigente da União dos Sindicatos da Madeira (USAM), membro da CGTP-In, disse que "o objectivo da concentração é mostrar o descontentamento contra estas políticas de retrocesso e de empobrecimento". 
"É preciso mudar a gente"; "está na hora, está na hora do Governo ir embora"; "com políticas de direita o país não se endireita"; "é mesmo necessário o aumento do salário", foram algumas palavras de ordem dos manifestantes.
Pedro Carvalho salientou ainda que a iniciativa, que juntou dirigentes da CDU, PTP e BE, era "contra as políticas de roubalheira do Governo PSD/CDS".
O dirigente sindical lembrou, a propósito, que o 01 de Junho é o Dia Internacional da Criança, e perguntou se "o senhor primeiro-ministro tem coragem de dizer às crianças: tu hoje vais comer a primeira refeição para a escola porque eu aprovei e fiz aprovar leis para cortar e roubar no salário dos teus pais e avós?".  
Depois de apresentar cumprimentos ao representante da República para a Região Autónoma da Madeira, juiz-conselheiro Irineu Barreto, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, juntamente com o presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, dirigiu-se à Assembleia Legislativa onde os manifestantes o aguardavam com palavras de ordem. 
O primeiro-ministro, no entanto, acabou por entrar pela porta traseira do parlamento gorando as expectativas dos manifestantes.
Antes, o primeiro-ministro visitou o Centro Internacional de Negócios da Madeira, onde ouviu críticas à actuação do anterior Governo do PS pela suspensão das negociações para actualizar e prolongar os benefícios fiscais da chamada Zona Franca da Madeira.
Passos Coelho referiu que muitas empresas saíram "à procura de regimes mais competitivos" precisamente "quando iam começar a pagar impostos, quando finalmente iriam retribuir os benefícios que tinham gozado antes", o que considerou "profundamente perverso".
Depois, o chefe do executivo PSD/CDS-PP, sempre acompanhado pelo presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, visitou a empresa Ilha Peixe, no Porto Novo, concelho de Santa Cruz, e em seguida esteve reunido com o representante da República para a Região Autónoma da Madeira, Ireneu Barreto.
Hoje à noite, Passos Coelho vai jantar na Quinta Vigia, sede do Governo Regional da Madeira.
Lusa/SOL

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