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quinta-feira, 4 de junho de 2015
COMO SE ILUDEM NÚMEROS NO DESEMPREGO
COMO SE ILUDEM NÚMEROS NO DESEMPREGO
paginaglobal.blogspot.pt
É um outro título do dia. Aqui é do Público: veja notícia abaixo“Há 46 mil desempregados a trabalhar para o Estado ”. Um pouco da prosa: “A questão há muito que é colocada ao secretário de Estado da Administração Pública. Afinal quantos desempregados trabalham nos organismos públicos ao abrigo dos contratos emprego-inserção (CEI)? A resposta chegou nesta quarta-feira pela voz de José Leite Martins: há 46 mil pessoas nesta situação a trabalhar nas administrações central e local. A questão tinha sido lançada pela deputada do PCP, Rita Rato, quando criticava o envio de pessoas para a "requalificação" ao mesmo tempo que os serviços recorrem a estes CEI. Crítica semelhante foi feita por Mariana Aiveca, do Bloco de Esquerda.”
Tanto perguntaram que veio uma resposta (a verdade?): “46 mil desempregados a trabalhar para o Estado”, quase de borla. Que descarregam assim os índices dos que estão no desemprego. Ou seja: há mais 46 mil desempregados a somar às estatísticas do INE. A esses devem ser somados os que por outras “obras mágicas” o governo faz desaparecer dos registos do desemprego.
Quem quer mais provas de que estamos perante um governo de aldrabões, de prestidigitadores, que fomentam a miséria e usam de todos os expedientes para a ocultar. Esquecendo-se que a miséria já é tanta, com tal volume, que quando tapam de um lado… destapam do outro.
Cabecinhas “louras” que muito pouco devem à inteligência e à decência, apoiadas por um presidente da República que se comporta como um rei vesgo, senil, infértil e de péssimo desempenho no cargo. Que se tivesse um pingo de vergonha e decência antecipava pelo menos um ano a sua continuidade em Belém, em vez de estar colado ao lugar em prejuízo da justiça, da democracia, das liberdades e direitos retirados aos portugueses.
Há 46 mil desempregados a trabalhar para o Estado
Número de contratos emprego-inserção foi avançado pelo secretário de Estado da Administração Pública.
José Leite Martins RUI GAUDÊNCIO
A questão há muito que é colocada ao secretário de Estado da Administração Pública. Afinal quantos desempregados trabalham nos organismos públicos ao abrigo dos contratos emprego-inserção (CEI)? A resposta chegou nesta quarta-feira pela voz de José Leite Martins: há 46 mil pessoas nesta situação a trabalhar nas administrações central e local.A questão tinha sido lançada pela deputada do PCP, Rita Rato, quando criticava o envio de pessoas para a "requalificação" ao mesmo tempo que os serviços recorrem a estes CEI. Crítica semelhante foi feita por Mariana Aiveca, do Bloco de Esquerda.
Na resposta o secretário de Estado da Administração Pública começou por frisar que os CEI são "uma realidade utilizada por muitas administrações" e no bolo total a Administração Central "representa um número relativamente menor".
"O uso pela Administração Local é três vezes maior do que na Administração Central", referiu, adiantando que no Estado Central há 11 mil desempregados integrados em CEI, enquanto nas autarquias são 35 mil.
Ainda assim, notou, "estamos perante alguma retracção [na utilização] deste instrumento".
Os CEI são desenvolvidos por desempregados a troco de uma bolsa que, no caso dos subsidiados, não vai além dos 80 euros
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