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sexta-feira, 5 de junho de 2015

CASO ROSENBERG (THE ROSENBERG AFFAIR) - Julius e Ethel Rosenberg, casal de judeus norte-americanos, foram acusados no início da década de 50 de venderem aos soviéticos os segredos de fabricação da bomba atómica e muitas outras informações consideradas saltos tecnológicos-militares.






O CASO




ROSEMBERG

CASO ROSENBERG 

(THE ROSENBERG AFFAIR)

Julius e Ethel Rosenberg, 
casal de judeus norte-americanos, foram 
acusados no início da década de 50 de 
venderem aos soviéticos os segredos 
de fabricação da bomba atômica e 
muitas outras informações consideradas 
saltos tecnológicos-militares. 
Depois de um controverso julgamento, 
de vinte e seis apelações de clemência 
e diante de uma conturbada e confusa 
opinião pública mundial, eles se 
tornaram os únicos cidadãos civis 
dos EUA a serem executados por 
conspiração. Os Rosenbergs 
encontraram seus destinos na 
cadeira elétrica do presídio de 
Sing Sing sem nunca admitirem 
suas culpas, deixando grandes 
dúvidas quanto a idoneidade do 
julgamento e colocando em xeque 
todo o aparato judiciário americano.
PANO DE FUNDO
                Terminada a Segunda Grande 
Guerra, os EUA emergiram como 
única potência bélica e econômica 
mundial e, ainda, com seu território 
intacto.  Por outro lado a URSS 
recuperava-se heroica e vertiginosamente, 
principalmente no campo bélico. 
Era a esperança de equilíbrio de 
forças da outra metade do Mundo, 
era a Guerra Fria em pleno vapor. 
Em fins da década de 40, o mundo 
viu a sovietização do Leste Europeu, 
o Bloqueio de Berlim e as intimidações 
soviéticas à Grécia e à Turquia. 
A esta última, os americanos 
respondiam com a Doutrina 
Truman, apoio econômico e 
militar a estes dois países. 
Em 1949 os comunistas liderados 
por Mao Tsé-Tung tomaram poder 
na China e os soviéticos detonaram 
sua primeira bomba nuclear, graças 
aos saltos tecnológicos extraordinários 
proporcionados pela sua rede de 
espiões no ocidente. Em 1950 começou 
a Guerra da Coréia, a qual em três anos 
mataria cerca de 35 mil norte-americanos.
                Internamente, os Estados 
Unidos era contagiado pelo vírus da 
histeria anti-comunista, disseminado 
a partir de fevereiro de 1950 por um 
obscuro senador de Wisconsin, 
Joseph R. McCathy.
O PRINCÍPIO
                Em fevereiro de 1950, as autoridades 
britânicas prenderem Klaus Fuchs, alemão 
naturalizado americano, e um dos cientistas 
estrangeiros que acompanharam a 
preparação e explosão da primeira bomba 
atômica norte-americana. Fuchs era acusado 
de repassar segredos militares americanos 
aos soviéticos. Acionado o Federal Bureau 
of Investigation (FBI), descobriu-se que 
seu contato americano era Harry Gold na 
cidade da Filadélfia. Preso, Gold logo 
confessou que o responsável por lhe 
passar informações secretas, era David 
Greenglass, ex-sargento do Exército dos 
Estados Unidos, que trabalhara no centro 
de provas atômicas de Los Alamos.
                Greenglass, ao ser preso pelo 
FBI, em 15 de junho do mesmo ano, 
em entregar todo o grupo às autoridades. 
O grupo a que ele se referia era o cunhado 
Julius Rosenberg e a irmã Ethel. Consta 
do processo que Greenglass copiou 
projeções e fez anotações sobre o 
programa de pesquisa atômica dos 
Estados Unidos, as quais foram entregues 
aos soviéticos. Harry Gold, o correio de Fuchs, 
cofessou ao FBI que recebeu instruções 
do vice-consul da União Soviética em 
Nova York, Anatoli Yakoviev, para procurar 
David Greenglass com a senha “Venho em 
nome de Julius”. Segundo David Greenglass, 
ele e sua esposa haviam sido recrutados por 
Julius Rosenberg que seria o principal gerente 
desta rede de espionagem para os soviéticos.
                A situação dos Rosenbergs 
agravou-se quando David afirmou ter 
entregue os desenhos e anotações ao 
seu cunhado Julius e  que sua irmã, Ethel, 
havia datilografado as anotações.
                Em 16 de julho de 1950, 
três homens bateram 
à porta dos Rosenbergs e levaram 
Julius preso. 
Vinte e quatro dias depois chegou 
a vez de Ethel ser presa. 
Ambos resistiram e negaram totalmente as suas participações 
no esquema de espionagem.
                O julgamento começou 
no dia seis de março de 1951, 
com um júri formado por onze 
homens e uma mulher. Muitas petições feitas 
pelo advogado Emmanuel Bloch reclamando 
de erros processuais foram firmemente 
rejeitadas pelo juiz Irwing Kauffman. 
A 5 de abril de 1951, o casal, que recusou 
qualquer acordo para confessar o crime, 
ouviu, de mãos dadas, a sentença que os 
condenou à morte: “O crime que cometeram 
é pior que o de assassinato. Acredito que a 
conduta de ambos, colocando os segredos 
da bomba atômica no poder da União 
Soviética, alterou o curso da história, com 
desvantagem para nosso país... ela causou... a 
agressão comunista na Coréia, que resultou 
na morte de pelo menos 50 mil pessoas e, quem 
sabe, milhões de inocentes pagarão o preço de 
suas traições”.


Juiz Irwing Kauffman
 COMOÇÃO NACIONAL E 
REPERCUSSÃO INTERNACIONAL
                O movimento de esquerda americano, 
que se calara nos primeiros 
momentos do caso, logo partiu para a franca 
defesa dos Rosenbergs, 
denunciando como caso de anti-semitismo, 
armação judicial e histeria 
anticomunista. Foi criada a Comissão 
Nacional por Justiça no 
Caso Rosenberg, a qual publicava na forma 
de opúsculo as cartas do casal, 
causando grande comoção (o casal escreveu 
um total de 568 cartas na prisão Sing Sing).
                Albert Einstein escreveu uma carta 
ao The New York Times 
pedindo clemência para os Rosenbergs. 
Próximo à execução, a Casa 
Banca recebia milhares de cartas e 
telegramas pedindo clemência ao casal. 
Mal o presidente Dwight David Eisenhower 
assumiu o cargo em janeiro de 
1953, se deparou com o "presentinho" do 
seu antecessor, Harry Truman: 
o pedido de clemência dos Rosenbergs. 
Em 16 de fevereiro, Eisenhower, 
enfrentando todo o descontentamento 
popular, negou oficialmente o pedido de 
clemência.
                Para os franceses, a possibilidade 
de que o casal Rosenberg 
fosse executado injustamente fez com que 
aquele povo desenterrasse seus próprios 
fantasmas. 
Tocando fundo a psiquê nacional, relembraram 
Caso Dreyfus, comparando seu
 próprio anti-semitismo, erros processuais 
gritantes, intrigas e falsidades ocorridos 
naquele caso com o que supunham estar 
ocorrendo com o Caso Rosenberg. 
Em novembro de 1952, l’affaire Rosenberg 
ganhou status de escândalo 
com a publicação de um artigo de Howard 
Fast (membro do PC americano 
e romancista renomado) no jornal 
comunista l’Humanité. Fast denunciou o 
fascismo em torno de Eisenhower e a histeria 
anticomunista. No jornal de 
esquerda Libéracion, Jean-Paul Sartre 
qualificou a iminente execução dos 
Rosenbergs de “linchamento legal, que 
mancha de sangue toda a nação”. 
 3 de dezembro de 1952 foi fundado em 
Paris a Comissão Internacional de 
Defesa dos Rosenbergs.
                Na Itália, a imprensa mergulhou 
de cabeça na defesa dos Rosenbergs, 
praticamente obrigando o Papa Pio XII a 
usar sua influência para barrar a execução. 
Até na Inglaterra, cujo serviço secreto fora 
o estopim da trama, as mobilizações 
ocorreram, embora tardiamente.
O PRINCÍPIO DO FIM -  O JULGAMENTO
                Três pontos marcaram de forma 
indelével o 
julgamento dos Rosenbergs:
1° - Irmão contra irmão: Com forte apelo 
emocional, o testemunho de David Greenglass 
incriminando a irmã, Ethel Rosenberg, como 
responsável por datilografar todos os 
documentos 
que seriam enviados para a União Soviética, e 
o cunhado, Julius, responsável por gerenciar 
uma rede de espionagem, causou uma profunda 
impressão no júri. Se por um lado David 
era visto como um monstro capaz de quebrar 
os laços familiares para salvar a sua própria 
pele, por outro dava uma credibilidade 
inquestionável ao seu depoimento, demonstrando 
um forte arrependimento por ter traído sua pátria.
2° - Impugnação das provas técnicas: 
O principal advogado de defesa dos 
Rosenbergs,
 Emmanuel Bloch, tentou uma manobra 
(inexplicável) cujo "tiro saiu pela culatra". 
Bloch solicitou que as provas técnicas, 
compostas dos desenhos da lente 
detonadora da 
bomba atômica (feitos de memória por 
David Greenglass) e 12 páginas descritivas 
do seu 
funcionamento, fossem impugnadas, para 
não fornecer elementos secretos aos inimigos 
da nação norte-americana, mesmo tendo 
as referidas sido autorizadas, em caráter 
excepcional para este julgamento, pela 
Comissão Nacional de Energia Atômica. 
Este ato somado ao depoimento do cientista 
Walter Koski, o qual afirmou que os 
desenhos eram aproximados o suficiente, 
portanto úteis aos cientistas atômicos 
soviéticos, 
afetaria fortemente o ânimo dos jurados 
no sentido de dar importância e 
relevância a tais provas. O pedido de 
impugnação das provas por parte da defesa 
deixou o próprio promotor-chefe, Saypol, 
confuso, pois ele acusaria com a certeza 
de não dar aos réus qualquer possibilidade 
de defesa, ou seja, provar que as informações 
eram praticamente irrelevantes para o 
esforço soviético. Este episódio deixaria 
claro 
para o júri que a defesa assumia, assim, que 
seus clientes passaram informações 
secretas, relevantes e de extrema 
importância estratégica para os soviéticos.
3° - Recurso a 5° Emenda: Recorrer 
excessivamente a 5° Emenda Constitucional, 
ou seja, negar-se a responder para evitar 
constituir prova contra si, foi uma tática 
utilizada incontáveis vezes tanto por Julius 
quanto por Ethel Rosenberg, quando 
questionados sobre assuntos que se 
referissem as suas participações no partido 
comunista. 
Esta prática não pode realmente ser 
levada em consideração para incriminar 
o réu, 
contudo o efeito sobre os jurados naquele 
momento foi diametralmente oposto, pois a 
cada recusa e invocação a quinta Emenda 
um grande golpe era dado na confiança e 
credibilidade tanto pessoal (dos réus) 
quanto do próprio Partido Comunista 
Americano. 
Assim, descartar o Partido Comunista do 
enredo invocando a 5° Emenda, fazia 
parecer cada vez mais que era uma tentativa 
de apagar a real vontade dos réus de passar i
nformações secretas aos comunistas, o que nem 
era objeto do julgamento, pois eram 
acusados de conspirar para espionar para uma nação 
estrangeira, independente do regime desta.


Um dos rascunhos de David Greenglass


O FIM DO PRINCÍPIO - A EXECUÇÃO
                A sentença proferida 
em março de 1951 agora tinha data 
para ser executada, 
19 de junho de 1953. 
Dias antes, milhares de manifestantes se organizavam 
para tentar 
comover o Presidente Eisenhower. 
Na quinta-feira, 18 de junho, cerca 
de 900 manifestantes 
partiram 
de Nova York, num 
trem especialmente alugado, 
com destino à Casa Branca, 
engrossando, assim a vigília 
promovida pela Comissão Nacional 
por Justiça no Caso Rosenberg.
                Todos estavam com os nervos à flor 
da pele quando dois dias antes da data 
marcada um grupo 
e jornalistas recebeu a informação de que 
o juiz William 
Douglas decidiria sobre uma importante 
liminar no caso 
Rosenberg. O advogado Fyke Farmer levantou 
a seguinte questão a ser apreciada em liminar:
 a Lei de Energia Atômica aprovada em 1946 
poderia mesmo ser aplicada em crimes 
cometidos 
em 1944 e 1945? Farmer sustentava que 
sim, pois a 
conspiração descrita na denúncia prosseguira 
nos anos de pós-guerra. Desta forma 
os Rosenberg teriam sido julgados por uma 
lei errada, a 
Lei de Espionagem de 1917, a qual deveria 
ter sido substituída pela Lei Atômica de 1946. 
Isso dava a vantagem de que esta segunda 
lei só permitia a pena de morte se a 
promotoria 
pudesse provar que os réus tinham 
deliberadamente 
pretendido prejudicar a defesa nacional.
                Naquele dramático momento 
quando os advogados Fyke Farmer e Daniel 
Marshall 
se deixavam fotografar juntos, o oficial da 
Suprema Corte, Harold Willey, anunciou a 
sentença 
de Douglas: Liminar concedida!
                Em questão de minutos a 
informação chegou às multidões em frente 
ao prédio da 
Suprema Corte e da Casa Branca. 
No presídio 
de Sing Sing, o diretor, Wilfred Denno, 
divulgou 
pelo sistema de auto-falante.
                A alegria não duraria muito, o juiz 
Frederick Vinson, presidente da Suprema 
Corte, ao 
tomar conhecimento da liminar, convocou 
o tribunal em sessão especial para o dia 
seguinte, 
a fim de analisar e votar a liminar.
                Às 12h do dia 19 a Suprema Corte 
anunciou a negação do pedido de adiamento 
da execução. 
A execução estava mantida para as 23 horas 
daquele dia. Cerca de 5 mil pessoas se 
aglomeraram na 
Union Square em Nova York para protestar 
contra a execução. Como última tentativa 
Bloch 
redigiu um último apelo de clemência ao 
presidente; partiu às pressas para a Casa 
Branca, 
tentou entregar o pedido ao ajudante-de-ordens 
do presidente, Sherman Adans, ou ao secretário de 
Imprensa, James Hagerty; sem obter êxito, deixou 
o pedido, junto com uma carta de Ethel, na portaria. 
Eisenhower foi implacável ao negar o pedido. Numa 
ação desesperada os advogados de defesa 
apresentaram ao juiz Kaufman a alegação de que 
não seria certo que os condenados morressem 
durante o Sabá, quando os judeus ortodoxos evitam 
qualquer atividade desnecessária. 
Não podendo mais protelar a execução decidiu-se antecipar 
para pouco antes do por do sol do dia 
19, exatamente às 20:00h, portanto antes do início do Sabá.
                Em Sing Sing Julius e Ethel recebem a permissão de passarem 
alguns momentos juntos 
antes da execução. Ethel escreveu a última 
carta para seus filhos, a qual trazia como 
última frase 
antes da despedida o seguinte: 
Lembrem-se sempre de que somos inocentes e não poderíamos 
violentar nossa consciência.” Não é difícil 
imaginar o efeito destas palavras nas cabecinhas de 
Robert, 6 anos, e Michael, 10 anos. E a força com que isto 
alimentaria suas lutas por justiça e
 para limpar o nome da família no futuro. 
Nas últimas horas no seu pequeno cubículo 
(4x2m) J
ulius guardou todos os seus pertences e fez 
seu testamento, dando a guarda de seus 
filhos a Emmanuel Bloch, principal advogado de sua 
defesa; deixou aí também um apelo dramático: 
Jamais permita que mudem a verdade de nossa inocência”.
Chegada a hora, Julius foi levado a câmara de execução. 
Às 20:01h a multidão amontoada 
em vigília na Union Square recebe a notícia 
da execução de Julius. Não havia mais 
esperança! 
Chegou a hora do rabino Irving Koslowe 
acompanhar Ethel a sala de execução. 
Ele clamou para que ela dissesse alguma 
coisa que suspendesse a execução; um nome, 
um fato, 
qualquer coisa. Mas Ela, impassível, respondeu apenas 
que nada sabia, que era inocente. 
Seguiu impassível para câmara de execução 
cadeira elétrica. Às 20h11min30s Joseph Francel, 
o executor, acionou a primeira descarga elétrica. 
Três descargas de 2000 volts; mas quando 
da inspeção médica ela ainda estava viva. 
Mais duas descargas e às 20h16min ela estaria morta. 
O pôr do Sol anunciava o Sabá.
                A execução seguiu o protocolo padrão adotado pelo estado 
de Nova York desde 
1889, eletrodos embebidos em água 
salgada são colocados na cabeça do 
condenado, então é aplicada um descarga elétrica de 2000 
volts por três segundos, seguidas de mais 
duas descargas de um minuto. 
Um capuz colocado na cabeça poupa os espectadores da 
visão das convulsões durante as descargas elétricas.
                Dois dias depois, mais de oito mil pessoas acompanhariam 
o funeral do casal. 
Manny Bloch, advogado que acompanhou o caso desde o 
início e tentou os pedidos de 
clemência junto ao presidente fez um 
discurso feroz acusando Eisenhower, 
o Secretário de Justiça e o chefe do FBI,  J. Edgar Hoover.





O pacto de silêncio e as suas

comsequências psicológicas








                O que teria levado 
Julius e Ethel a negarem-se a 
possibilidade de terem suas penas 
comutadas para prisão e poderem 
criar seus filhos? Aos olhos de 
muitos, principalmente de seus 
filhos, apenas uma forte 
convicção na 
inocência os faria negar um 
acordo de confissão, deixando-se 
fritar na cadeira elétrica e 
abandonando suas crianças órfãs 
de pai e mãe. Um sentimento de 
crueldade assolou os EUA, e no 
mundo todo pairou uma nuvem 
negra de injustiça e falta de 
clemência. Décadas passariam 
com a questão Rosenberg 
desenterrada de tempos em 
tempos e martelando nossas 
consciências. Teriam os EUA 
cometido a maior injustiça de sua 
história? Quem tinha a resposta?
                No final da década de 70 
e início da de 80, os filhos do casal, 
Michael e Robert, militaram ferozmente 
pelo direito de reverem todas as 
peças do processo que executou 
seus pais, numa tentativa hercúlea 
de limpar o nome da família e desfazer uma 
suposta injustiça que durava décadas.
THE ROSENBERG FILES
               

Desde a década de cinquenta
muitos livros foram escritos sobre
o julgamento e execução do casal
Rosenberg, mas o divisor de águas para
esta estória surgiu com um artigo de
Ronald Radosh com coautoria de Sol Stern,
publicado em 1979 no The New Republic.
Radosh, comunista apaixonado e muito atuante
nos Estados Unidos, resolveu colocar a sua
formação a serviço
de sua ideologia (graduado e doutorado em história)
e conceber um projeto de
pesquisa a fim de realmente
provar a inocência e limpar o
nome dos Rosenbergs.
À medida que se aprofundava
em suas pesquisas concluía pela
culpabilidade do casal. Além de
contar com 2000 páginas do
processo dos Rosenbergs, fez
centenas de horas de gravações
de entrevistas com expoentes de
esquerda contemporâneos, que à
época tinham orientação para
ocultar as ligações de Julius,
porém passados os anos
resolveram liberar as informações
verdadeiras. Atormentado, procurou
conselho de seus amigos de esquerda
para publicar um artigo sobre o assunto.
Tal atitude foi gravemente repudiada por
todos os seus amigos militantes.
Radosh declara que mesmo antigos amigos
deixaram de falar com ele por
causa do artigo e sofrera ataques
tanto do Governo quanto da esquerda
americana que apoiava a inocência
dos Rosenbergs. No centro deste último
grupo estava o filho mais novo do casal,
Michael Meeropol que o acusava de estar
tentando desarticular completamente a
esquerda Americana e resuscitar a
“constelação de ideias” que levaram
seus pais para a cadeira elétrica.
Sem desanimar, o historiador reviu todo
o seu projeto, tendo acesso a
cerca de 200.000 páginas de documentos
tornados públicos a partir de julho de
1975 por diversas agências, como
FBI, CIA e Department of the Navy,
em decorrência doFreedom of Information Act
(Lei de Liberdade de Informações).
Em decorrência dessa extensa pesquisa
surgiu, em 1983, o livro The Rosenberg file, 
a search for the truth; escrito por Ronald Radosh
em parceria com Joyce Milton. Assim, concluía
sem sombra de dúvidas que Julius havia sido
um espião da União Soviética e que Ethel não só tinha
conhecimento como participava das ações.
Por este brilhante
trabalho de pesquisa Radosh foi
brutalmente atacado pela
esquerda, pela imprensa, pelas universidades
e pelas editoras.
Viu-se desempregado e com
dificuldades para se manter.
O mundo não estava
pronto para admitir que os
Rosenbergs poderiam ser
realmente espiões e que o governo americano
não havia cometido a maior 
injustiça judiciária de
sua história.
                A pesquisa de Radosh
chegou a seis conclusões:
1) Julius Rosenberg teve um 
papel importante
na rede de espionagem soviética 
e passouinformações àquele país, 
que acreditava ser
de grande relevância sobre a bomba atômica;
2) Klaus Fuchs já havia passado 
anteriormente segredos atômicos 
aos soviéticos e os desenhos 
fornecidos por David Greenglass 
confirmavam as informações 
anteriores;
3) Embora Ethel Rosenberg não tenha 
se envolvido profundamente no serviço 
de espionagem, tinha conhecimento 
destas atividades e datilografou diversas 
páginas de informações;
4) O FBI sabia do papel limitado 
de Ethel Rosenberg, mas forçou a 
promotoria a exagerar seus atos a 
fim de pressionar Julius a 
colaborar;
5) Muitas das evidências contra 
os Rosenbergs eram altamente 
questionáveis e provavelmente 
falsas (neste caso verificou-se 
anos mais tarde que a estória 
não era bem assim, pois existiam 
evidências sólidas, contudo ainda 
não podiam ser dadas a 
conhecimento público por uma questão de 
segurança nacional);
6) Quase todos os envolvidos no enredo 
(da KGB ao FBI, passando-se pelos 
defensores) ariscaram francamente 
a vida dos dois a fim de defenderem seus 
interesses particulares.
                Suas conclusões só viriam a ser 
completamente confirmadas para o público 
geral com a divulgação pelo Governo 
Americano das chamadas Mensagens Venona 
em julho de 1995.
AS MENSAGENS VENONA
A agência americana de 
informação, National Security
Agency (NSA), dedicou dezenas 
de anos ao árduo trabalho
de tentar decodificar as 
mensagens enviadas
para KGB em Moscou. Com seu 
mais importante projeto,
denominado Venona, possibilitou 
a tradução de várias
mensagens criptografadas graças 
a um livro de códigos
soviético encontrado pelos 
finlandeses em 1941 e remetido
aos americanos em 1945. Os 
especialistas da NSA foram 
capazes
de decifrar mensagens secretas 
endereçadas à sede da KGB entre
1943 e 1945. Venona permitiu 
identificar as atividades do casal
Rosenberg, mas o governo americano 
não poderia deixar que
o governo soviético soubesse da 
operação que estava em curso. 
Por isso nenhuma mensagem
descodificada sobre os Rosenbergs
foi fornecida ao tribunal que os
condenou, dificultando o trabalho
do juiz e dos jurados, confrontados
com provas apenas circunstanciais.
Graças à manutenção deste segredo foi
possível identificar outros espiões que
revelaram os segredos da bomba
americana à URSS (Klaus Fuchs, Nunn May,
Bruno Pontecorvo) e neutralizar alguns espiões
soviéticos de primeira importância, entre eles
Burgess e Maclean, do grupo de Cambridge.
O casal morreu na cadeira elétrica jurando
inocência e comovendo o mundo, no entanto, os
documentos divulgados pela NSA em 12 de julho
de 1995 (confirmados em fevereiro de 1996
por um general russo da reserva) mostraram
que Julius Rosenberg era o chefe de uma importante
rede de espionagem que trabalhava para a URSS
sob o pseudônimo Antenna - Liberal. Além disso,
uma mensagem de 27 de novembro de 1944 provou
que Ethel estava a par das atividades de seu marido.
Outras mensagens sugerem que os Rosenbergs
trabalhavam no recrutamento de novos espiões.
Consulte as mensagens Venona nos endereços oficiais abaixo:
ALEXANDER FEKLISOV
                Muitas vezes o caso
Rosenberg parece estar totalmente esclarecido 
e resurgem novas questões, 
sempre pretendendo limpar o 
nome Rosenberg e acabar com o 
rótulo de espiões ou traidores. 
Mesmo com a liberação, por parte 
do Governo Americano, das 
mensagens Venona, os irmãos 
Michael e Robert Meeropol-Rosenberg 
teimaram em discordar, duvidando 
da veracidade de tais mensagens 
interceptadas. Acusaram o FBI e CIA 
de criarem estas provas para justificar 
o julgamento e execução de seus pais 
em 1953. Segundo estes, as mensagens 
Venona não dizem nada, embora digam tudo! 
Sendo assim, por mais que se saiba sobre 
o caso sempre paira uma nova dúvida. 
Atualmente Robert defende a total inocência 
de sua mãe, já que as provas contra Julius 
são totalmente irrefutáveis há mais de 
duas décadas.
                Recentemente mais
uma parte da estória de
espionagem soviética veio à tona.
Alexander Feklisov, importante
membro da KGB e responsável
por uma significativa rede de
espiões nos Estados Unidos e
Reino Unido, resolveu falar
publicamente sobre suas
atividades naquele período.
Suas primeiras revelações foram
ao ar num programa da Discovery
Channel em 1997. Talvez esta
experiência o tenha incentivado a
publicar suas memórias, onde
finalmente pôs a descoberto
alguns círculos de espionagem da
antiga União Soviética nos Estados
Unidos. Feklisov trabalhou no Consulado
Soviético em Nova York entre 1941 e 1946.
Lá recebeu a missão de seu superior,
Anatoly Yatskov, de promover o
recrutamento de espiões militares
e industriais contra os EUA.
Feklisov defende Julius Rosenberg por
seu trabalho em prol do estado soviético,
alegando que as informações com valor
militar ajudaram à defesa da União Soviética
e do Comunismo) contra a ameaça nazista
e, em posterior análise, detalhes da bomba
atômica garantiram aos cientistas soviéticos
o rápido desenvolvimento desta
(aliás baseadas detalhadamente nos
protótipos americanos).
Segundo declara Feklisov em sua
biografia, ele mantinha encontros com Julius,
a quem chamava de Libi (seu codinome
era oficialmente Liberal), de frequência
semanal, chegando a ter um total de
aproximadamente 50 encontros, nos quais
Julius o entregava de 600 a 1000 páginas
de material sensível.
Além dos Rosenbergs, também Joel Barr,
Albert Sarant e William Perl faziam parte
da rede de espionagem sob sua responsabilidade,
todos foram aliciados por Julius por terem
amizades do tempo de escola e serem
simpatizantes do comunismo soviético.
             Embora a rede de Julius
tenha produzido algum material
sobre a bomba atômica (vindo das mãos de 
David Greenglass) este era de pouco valor, 
por outro lado, as
informações relativas ao
desenvolvimento de outros
equipamentos como radar,
infravermelho, sonar, além de
dados completos do caça à jato
P-80 Shooting Star eram de valor
inestimável e economizaram
muitos milhões de dólares para a URSS.
Exemplo chocante disso está no
presente de Natal de 1944 que
Julius entregou a Feklissov, o
Fusível de Aproximação, elemento
essencial para contrabalançar a
guerra aérea, pois com ele o
projétil da artilharia explodiria
próximo do alvo (e não ao contato),
garantindo a eficácia de seus fragmentos
e que o mesmo não se perdesse caso
não atingisse o alvo em cheio.
Julius não entregou anotações ou
manuais somente, entregou o
próprio dispositivo funcionando para 
que os soviéticos estudassem e
adaptassem para sua anti-aérea.
Este presentinho roubado havia
custado cerca de um bilhão de
dólares em desenvolvimento ao
governo americano.


Fuso de aproximação
                Julius também fora o
responsável por recrutar Morton
Sobell, engenheiro pesquisador
da General Eletric, responsável
por subtrair quarenta pesquisas
completas, representada por
milhares de páginas de textos e
desenhos sobre sonares, raios
infravermelho, dispositivos de
artilharia e as primeiras informações
sobre mísseis teleguiados.
Sobell também fora descoberto
e julgado junto com os Rosenbergs,
sendo condenado a trinta anos de
prisão.

O IRMÃO
                No caso Rosenberg,
David Greenglass se tornou o
estopim de uma tragédia familiar
de proporções épicas. Desde o
início David e sua esposa Ruth
foram taxados pela promotoria,
juiz e opinião pública como os
grandes traidores, pois foram
capazes de trair os próprios
parentes próximos, segundo se
afirmou, para salvar a própria
pele. Após sua performance
pública de três dias, David
emergiu como grande vilão e
morreu para o mundo; desapareceu
das vistas públicas, cumpriu sua
prisão e passou a viver sob
pseudônimo o resto da vida.
                O grande responsável
pela condenação se calou por
muitos anos, contudo depois de
quase 46 anos após a execução do
casal, David resolveu falar ao jornalista
Sam Robert, que há muitos anos
estudava o caso. Desta entrevista
reveladora surgiu, em 2001, o livro
The Brother, the untold story of the 
Rosenberg case, o qual esclarece as últimas
dúvidas sobre caso.
                O irmão de Ethel jamais
quis a morte de sua irmã, pelo
contrário, acreditava que
cooperando com a justiça e o FBI,
estaria salvando a vida de todos,
da mesma forma que salvou a sua.
Por outro lado, suas convicções de esquerda eram extremamente
fracas e, fora da forte influência
de Julius, encontrava-se arrependido
do que fizera.
Vendo o desmantelamento da
rede de espionagem como a única
forma de reparar o seu erro.
Toda a sua família estava e
permaneceu ao seu lado nesta
decisão, consequentemente
contrários a decisão de Ethel de
continuar negando os fatos e
levar tudo até a última 
consequência.
                De fato, esquecendo-se
de que David foi um agente de
espionagem, ele quase poderia ser
considerado um herói que teve de
passar por uma dura provação
para reparar os danos decorrentes
do vazamento dos segredos
americanos para Moscou.
                De sua parte, David fez
o possível para evitar a morte
de sua irmã, mas ela estava decida
a morrer pelos ideais
(não muito claros) de Julius.


David Greenglass
CONCLUSÃO
                Por algum tempo
duvidou-se que Julius Rosenberg
fosse realmente espião soviético,
atribuindo-se ao caso uma histeria
macartista amparada por fraudes e
erros processuais. A despeito das
reais fraudes e erros que possam
ter ocorrido no processo, Julius
Rosenberg foi realmente um espião
muito produtivo para a União
Soviética e infringiu graves
prejuízos na hegemonia americana
do pós-guerra. Quanto a Ethel
Rosenberg, não há como negar que
ela era conhecedora, no mínimo,
de todas as atividades do marido,
portanto sendo justo seu
julgamento como conspiradora.
No entanto, também não se pode
negar que sua pena fora
injustamente pesada e fruto de
uma pressão para que Julius
confessasse, já que sua
contribuição fora bastante
limitada.
                O caso todo pode ser
definido como duas estratégias
opostas que deram errado.
Como numa queda de braço;
de um lado os Rosenbergs
negavam sua culpa na esperança
de sensibilizar a opinião pública,
única capaz de brecar a execução
àquele momento. Conseguiram
mobilizar multidões, mas não
brecaram a execução. Do outro
lado, a justiça americana
(pressionada pelos sistemas de
informações) forçava a
condenação quase injusta de
Ethel a morte para fazer com que
Julius confessasse.
Na cela de execução foi colocado
um interfone para que pudessem
confessar até o último momento,
necessitando apenas retirar o
aparelho do gancho e falar.
Para que toda a história tivesse
outro desfecho bastava que os
dois lados cedessem um pouco e
todos sairiam vencendo; o casal
não morreria e logo a culpa deles
viria inegavelmente à tona.
Contudo a queda de braço
prosseguiu de forma irracional e
ambos os lados perderam.
Os Rosenbergs mantiveram suas
alegações de inocência e foram
executados. A execução por sua
vez foi um terrível golpe na
credibilidade do sistema judicial
americano e, em última análise,
no próprio governo; levando a
cabo uma condenação
excepcionalmente pesada e
amparada em provas apenas
circunstanciais.

VEJA IMAGENS HISTÓRICAS


REFERÊNCIAS
FEKLISOV, Alexander. The man behind the RosenbergsEngma Books. New York, 2004.
KOURI, Assef. O caso Rosenberg, 50 anos depois. Códex., Lu Fernandes escritório de comunicação. São Paulo, 2003.
NATIONAL SECURITY AGENCY. Venona. Disponível em:<http://www.nsa.gov/applications/search/index.cfm?q=venona> Acessado em: 21 julho 2012.
RADOSH, Ronald e MILTON, Joyce. The Rosenberg files, a search for the truth. Holt, Rinehart and Winston, New York, 1983.
ROBERTS, Sam. The Brother, the untold story of the Rosenberg case. Random House Trade Paperbacks Editions. New York, 2003.
histatual.blogspot.pt

A TRADUÇÃO E DO MOTOR GOOGLE 

PARA PORTUGUÊS COMO SEMPRE UMA VERGONHA



A ação Arquivo de Segurança Nacional e 

Histórico Associações Win para David 

Greenglass Testemunho

Tentativa  Federal decide juiz Against Government 

manter Grand Jury registros secretos

Documentos propensos a mostrar Greenglass 

perjúrio e Ministério Público conduta irregular; 

Irmão testemunhou contra Irmã Ethel Rosenberg, 

salvou sua esposa

Postado - 19 de maio de 2015
Para obter mais informações, contacte:
Tom Blanton 202 / 994-7000 
Lauren Harper, diretor adjunto do Projeto FOIA 202 / 994-7045 

nsarchiv@gwu.edu


TRADUÇÃO GOOGLE


Washington, DC, 19 de maio de 2015 - O Arquivo de Segurança Nacional em conjunto com os principais US associações históricas ganhou hoje uma petição para a liberação de chave restantes registros do júri da acusação de espiões acusados ​​Julius e Ethel Rosenberg, que foram indiciados em 1951, condenado de espionagem para a União Soviética, e executado em 1953. Em decisão de hoje, juiz distrital Alvin Hellerstein K. descartou o argumento do Governo de que a liberação seria reacender antipatia para com a família Greenglass, e encontrou, "Os registros solicitados são peças críticas de um momento importante na história da nossa nação. O tempo para o público a adivinhar o que eles contêm deve terminar. " A petição foi inicialmente apresentado em 02 de dezembro de 2014 , em Nova York.
A chave testemunho júri grande em causa na vitória de hoje vem do irmão de Ethel Rosenberg, David Greenglass, que se opôs a qualquer lançamento de seu testemunho em 2008, quando o Arquivo e as associações históricas venceu a abertura de quase todas as outras declarações de testemunhas perante o grande júri, incluindo os de Julius e Ethel Rosenberg. O lançamento em 2008 "lançar dúvidas significativas sobre a carga da acusação chave usada para condenar Ethel Rosenberg no julgamento e sentenciá-la à morte."
Registros do FBI apoiou o caso de dúvida, e mostrou David, e sua esposa Ruth, esperou até que apenas dez dias antes de julgamento de informar que Ethel digitou as informações obtidas a partir de David seu trabalho no Los Alamos para passar a Julius Rosenberg. Esta omissão levantou questões a respeito de porque Greenglass não relatar o comportamento traiçoeiro de Ethel anteriormente.

Fotos da polícia de Julius e Ethel Rosenberg (Fonte: Exposições do expediente do caso Julius e Ethel Rosenberg, 1951/03/13 - 1951/03/27)
Com a condição de que ele ser pago por sua história, David Greenglass concordou em dar New York Times repórter Sam Roberts uma entrevista para o que se tornaria 2001 O livro de Roberts, "A Brother: The Untold Story of David Greenglass Spy Atómica e como Ele Mandou Seu irmã, Ethel Rosenberg, para a cadeira elétrica. "Durante o curso de suas sessões, Greenglass admitido Roberts "que ele havia mentido no banco das testemunhas sobre a única prova mais incriminadora contra sua irmã -. Que ela digitou suas notas escritas à mão para entrega aos sovietes Sem esse testemunho, Ethel Rosenberg poderia muito bem ter nunca foi condenado, muito menos executado. "
Greenglass, que justifica fornecendo falso testemunho contra sua irmã, a fim de proteger sua esposa Ruth por seu papel menor na conspiração, morreu em outubro passado com a idade de 92. O lançamento do Greenlass grande testemunho júri venceu na decisão de hoje provavelmente vai verificar se ele cometeu perjúrio, com a cumplicidade de o Ministério Público, para salvar sua esposa.
Esta decisão também disponibilizará o grande testemunho júri de Max Elitcher, um amigo Rosenberg que manteve Julius tentou recrutá-lo como um espião.
Juntamente com o Archive, os peticionários incluíram a American Historical Association, a Sociedade Americana de História do Direito, a Organização dos historiadores americanos, a Sociedade Americana de Arquivistas e jornalista Sam Roberts, autor de uma biografia de Greenglass. Representando os peticionários foram professor de Georgetown University Law Center David C. Vladeck e Debra L. Raskin do escritório de advocacia de Nova York Vladeck, Waldman, Elias & Engelhard, que também é autora dos 2.008 petições originais que abriu os registros Rosenberg grande júri anteriores.

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